Samsung lança novo tablet para destronar iPad da Apple

Maria Luiza
Maria Luiza
Publicado em 16/08/2012 às 8:46
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A gigante sul-coreana Samsung lançou nesta quarta-feira no mercado norte-americano um novo tablet, dotado de uma caneta óptica, o Galaxy Note 10.1, em mais uma aposta para destronar o líder do mercado, o iPad da Apple.

Maior e mais potente que o modelo anterior da Samsung, o Galaxy Note 10.1 funciona também com o sistema Android da Google. Contudo, sua principal inovação é a incorporação da caneta, batizada de 'S Pen', que pode ser utilizado como um substituto do 'mouse', ou como uma caneta propriamente.

"Se o cliente não quiser utilizar a S Pen, não é obrigado, mas é realmente o coração e a alma do produto", disse Shoneel Kolhatkar, diretor de estratégia de produtos da Samsung nos Estados Unidos, a um grupo de jornalistas antes da apresentação oficial, a qual foram convidados celebridades como o cineasta Baz Luhrmann ou o designer de moda Zac Posen. "O S Pen permite maior precisão e controle", disse.

Foto: Don Emmert/ AFP

O dispositivo permite ainda utilizar diferentes aplicações ao mesmo tempo, dividindo a tela em janelas distintas. O novo tablet é maior que o modelo anterior da Samsung, com uma diagonal de 25,6 centímetros (10,1 polegadas). Além disso, é mais potente, com um processador de quatro núcleos e uma memória de 2 gigabytes (GB).

O Galaxy Note 10.1 será vendido nos Estados Unidos por US$ 500 para o modelo com 16 GB de memória e a US$ 550 para o de 32 GB.

A Samsung já comercializa desde a semana passada o Galaxy Tab 10.1 em alguns países, entre eles a Alemanha. Contudo, seu lançamento nos Estados Unidos é o pontapé inicial de sua estratégia para competir com o iPad da Apple no mundo todo.

A Samsung disputa com a Apple o mercado de telefones inteligentes, sendo que o gigante sul-coreano é atualmente o maior fabricante destes dispositivos. Um tribunal da Califórnia (oeste) tenta atualmente julgar as acusações cruzadas que lançam os dois grupos no que é considerado o maior julgamento sobre violação de patentes da história dos Estados Unidos. [France Presse]