Serttel leva serviço de aluguel de bicicletas para São Paulo

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 23/05/2012 às 14:40
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Também com a bandeira do Itaú, sistema faz sucesso no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

São Paulo vai inaugurar seu primeiro sistema de empréstimo de bicicletas de larga escala nessa quinta (24). O projeto é capitaneado pela Samba, braço da empresa pernambucana Serttel, especializada em transportes sustentáveis e pela própria Serttel, empresa do Parqtel, voltada para em mobilidade e soluções para o trânsito.

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Dez estações já estarão em funcionamento, cada uma com cerca de dez bikes disponíveis. O bairro que receberá as primeiras será a Vila Mariana, na zona sul. A ideia é que, nos próximos três anos, 300 estações coloquem à disposição dos paulistanos 3 mil bicicletas para aluguel. O sistema terá a bandeira do Itaú - que já tem um sistema com 600 bicicletas no Rio, também - e recebeu o nome de Bike Sampa. Os paulistanos vão poder checar pela internet e no celular qual é o bicicletário mais próximo, com aparelhos disponíveis para uso. As viagens de até 30 minutos são gratuitas - paga-se R$ 5 pela hora excedente. Para usar o sistema, também é necessário ter passe mensal - com mensalidade de R$ 10.

Quando todo o sistema estiver concluído, o objetivo é que a cidade tenha uma rede de estações de empréstimo em uma distância de um quilômetro entre uma e outra. Assim, será possível pegar uma bicicleta perto do metrô, do ponto de ônibus ou de casa, por exemplo, e deixá-la na estação mais próxima do trabalho. A Secretaria de Transportes também fará ciclorrotas em áreas próximas de estações - uma já está sendo pintada e sinalizada na região da Vila Mariana.

As primeiras estações já estavam sendo concluídas na noite de ontem. Elas estarão posicionadas na frente de pontos de interesse, como o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, o Sesc Vila Mariana e a Cinemateca Brasileira, que atraem centenas de visitantes todos os dias. Estações de metrô no bairro, como a Vila Mariana e Ana Rosa, também terão bicicletários próximos.

O retorno financeiro para o banco é feito por meio da publicidade estampada nas estações e em cada uma das bikes - brecha prevista na Lei Cidade Limpa, de 2007. Na visão da empresa, essa será uma das poucas possibilidades no curto prazo para expor sua marca pela capital.

A exploração publicitária vai ocorrer da seguinte forma: duas placas de 3 centímetros cada na parte dianteira da bicicleta e duas placas na parte traseira, de 10 centímetros cada. [Com Agência Estado]