Brasil cria sistema integrado para desenvolver nanotecnologia

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 09/04/2012 às 18:29
Laboratório em São Paulo: mais investimento. (Foto: Agência Fapesp/Divulgação).
Laboratório em São Paulo: mais investimento. (Foto: Agência Fapesp/Divulgação). FOTO: Laboratório em São Paulo: mais investimento. (Foto: Agência Fapesp/Divulgação).

Segundo o Governo, mercado mundial de tecnologia vai chegar aos US$ 693 bilhões até final de 2012 (Divulgação)

O Brasil está tratando a nanotecnologia como área estratégica para o desenvolvimento industrial. O Governo anunciou a criação do Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano), através de uma portaria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, publicada nesta segunda (9) no Diário Oficial. Essa tecnologia fornece soluções que vão desde a produção de medicamentos até vestuários, usando componentes em escalas muito pequenas (algumas até microscópicas).

Fãs de ficção-científica e quadrinhos já escutam sobre a nanotecnologia há tempos, mas a tecnologia está bem presente em diversas áreas. O mercado internacional de nanotecnologia deverá atingir US$ 693 bilhões até o final deste ano e US$ 2,95 trilhões em 2015, segundo dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.

O desenvolvimento da nanotecnologia está ligado ao Plano Brasil Maior, criado pelo governo federal para aumentar o peso da atividade industrial no Produto Interno Bruto.

De acordo com o documento, o SisNano deve “estruturar a governabilidade” para as nanotecnologias; desenvolver um programa de mobilização de empresas instaladas no Brasil e de apoio às suas atividades; e otimizar a infraestrutura de pesquisa de 16 institutos nacionais de ciência e tecnologia (INCTs) dedicados a estudos na área.

A maior parte dos estudos está concentrada em São Paulo, especialmente na Universidade de São Paulo (USP). [Com infos da Agência Brasil]