Exposições do Continuum exploram novas e velhas tecnologias

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 25/03/2012 às 0:04
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Fotos: Paulo Floro/NE10

O Paço Alfândega foi ocupado neste sábado (24) pela 3ª edição do Continuum, festival de arte e tecnologia que acontece até o próximo dia 1º, com exposições e seminários. O primeiro e o segundo piso do lugar serviu de espaço para experimentações que tem como tema a obsolescência.

Uma das instalações mais interessantes a debater o assunto era "Mobile Crash", do mineiro Lucas Bambozzi, que utilizava quatro telões onde era exibido celulares velhos sendo destruídos por uma marreta. Para ativar o vídeo, o visitante precisava passear por uma área no centro da obra. Um sensor detectava os movimentos, e quanto mais nos movíamos, mais rápido os aparelhos eram quebrados.

Entre outros destaques estão "Qwerty", de Fernando Rabelo (BA). O artista plástico trouxe uma instalação em que projeções audiovisuais eram exibidas quando acionadas pelo contato entre pares de cabos que possuem esponjas de aço nas extremidades. No canto do salão escuro, chamava atenção ainda "Ainda Estão Vivos", de Paulo Waisberg (MG), formada por uma pilha de monitores velhos.

GAMES - A mostra de games ocupa uma sala do Paço e possibilita que os visitantes joguem clássicos dos consoles antigos, como Atari e Super Nintendo. É interessante ver a reação das crianças com títulos jurássicos como "Pitfall" e "Super Mario Bros". Alguns pais presentes aproveitaram para matar a saudade do que costumavam jogar na infância. No mesmo espaço, um Xbox e um PS3 traziam sucessos dos dias de hoje, como Assassin's Creed e Gears Of War.

Veja abaixo mais fotos das exposições. E aqui a programação completa e entrevista com o curador do festival. A entrada é gratuita.