Crianças brasileiras são as mais jovens a entrar em redes sociais, aponta pesquisa

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 25/10/2011 às 12:25
crianças/getty images FOTO:

As crianças brasileiras são a que entram mais cedo nas redes sociais, com a idade médida de nove anos, apontou o estudo “Internet Safety for Kids & Families” (Segurança de Internet para Crianças & Famílias), feito em sete países pela empresa de segurança Trend Micro.

Enquanto no Brasil é nove, a média mundial para a entrada das crianças nas redes sociais é de 12 anos, apesar de o Facebook, um dos sites analisados no levantamento, estipular a idade mínima de 13 anos para a criação de um perfil.

A pesquisa indicou também que os pais brasileiros são os menos rígidos: seis em cada dez filhos dos entrevistados podem ter perfis nesse tipo de site. No Japão, por exemplo, o número cai de um para cada dez. Mesmo sendo mais permissivos, no entanto, os pais brasileiros também são os mais preocupados com a privacidade dos filhos nas redes sociais, com cerca de 50% deles se dizendo frequentemente preocupados com o assunto e 33% dizendo estar preocupados “o tempo todo”, taxas à frente dos demais países pesquisados.

Além disso, 90% dos pais brasileiros afirmaram ser “amigos” dos filhos nas redes sociais, prática que facilita a supervisão das crianças na internet. Desses, 38% afirmam monitorar diariamente os perfis dos filhos, o nível mais alto de frequência entre os sete países pesquisados. Em seguida, vem a Austrália (32%), EUA (31%), Reino Unido (28%) e França (24%). Nas últimas posições entre os “menos preocupados” com o monitoramento diário estão Índia (17%), onde os primeiros perfis em redes sociais são feitos por volta dos 14 anos, e Japão (9%).

Quanto à confiança nos controles de privacidade nas redes sociais, os pais japoneses se mostram totalmente descrentes de que eles são adequados para a segurança dos filhos, enquanto apenas 34% dos pais brasileiros afirmaram confiar nas ferramentas de privacidade.

[via UOL]