Você conhece a origem da Ceia de Natal? Saiba mais sobre os ingredientes típicos da data

Malu Silveira
Malu Silveira
Publicado em 24/12/2015 às 8:30
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Imagem de Ceia de Natal (Foto: Free Images) Ingredientes tradicionais usados nas receitas da Ceia de Natal têm origem que remonta a tempos bem anteriores ao nascimento do Cristo católico (Foto: Free Images)

Quando se trata da origem da Ceia de Natal e seus pratos típicos, as histórias são as mais diversas possíveis. Reza a lenda que, por mais que a data seja atribuída ao nascimento do Cristo católico, as comemorações com seus quitutes deliciosos remontam a tempos bem anteriores a Jesus. Os povos pagãos comemoravam a data por ser o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte.

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Há também quem diga que o consumo de vários ingredientes, como doces, frutas e algumas sementes, tem ligação com o Rosh Hashaná, nome dado à celebração do ano-novo judaico. Era tradição preparar comidas típicas como sinal para um ano novo bom e doce. Segundo a mística judaica da cabala, esses símbolos têm o poder de mudar o destino. Com o tempo, esses costumes foram se espalhando ao redor do mundo e cada região foi adaptando as receitas de acordo com suas preferências.

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No Brasil, é tradição consumir carne suína e aves assadas, como o peru e o chester. As massas folhadas e assadas também são muito procuradas. Mas a preferência mesmo são as sobremesas. Doces cristalizados em compotas, frutas cristalizadas ou secas são pedida certa nas ceias natalinas. Nozes, amêndoas, castanhas, damascos e tâmaras são alguns exemplos.

Confira os ingredientes mais tradicionais da época:

CASTANHAS

Imagem de castanhas (Foto: Free Images)

No Brasil, as mesas de Natal incluem nas receitas dos pratos variantes da castanha, como a castanha-do-pará. Serve muito bem como petisco ou como acompanhamento dos assados, na farofa ou nos molhos que acompanham os pratos principais.

FRUTAS

Imagem de frutas (Foto: Free Images)

DAMASCOS

Há quem diga que servir frutas e usá-las na decoração dos pratos natalinos é um costume muito antigo, adotado no hemisfério norte para homenagear o solstício de inverno. Uvas, pêssegos e morangos eram banhados em ouro para ornamentar a casa daqueles que comemoravam a data.

Imagem de damascos (Foto: Free Images)

MEL

Entre as frutas mais consumidas na data está o damasco. Talvez porque a cor amarela lembre o ouro e a crença de que os alimentos preparados tinham a ver com vibrações para as novas datas e desejos de muita prosperidade e fortuna para os dias que estão por vir.

Imagem de mel (Foto: Free Images)O mel era muito usado na preparação de comidas servidas no Rosh Hashaná, o ano-novo judaico. As comidas eram preparadas como sinal para um ano novo bom e doce.

NOZES

Imagem de nozes (Fotos: Free Images)

Contos de Natal, como O Quebra-Nozes, de Ernst Theodor Amadeus Hoffmann, publicado em 1881, ajudaram a popularizar a fruto seco nos quatro cantos do mundo. Mas a associação entre a fruta e o período natalino pode ter relação com espécies de nogueira nativas da Europa e Ásia, que dão frutos no fim do outono e começo do inverno. Por causa da facilidade de armazenamento e valor calórico, a fruta se tornou um alimento muito consumido para quem pretende suportar temperaturas extremamente baixas.

TÂMARAS

Imagem de tâmaras (Foto: Free Images)Também muito associada ao Rosh Hashaná, há a crença que as tâmaras garantem muita fartura e fortuna. A fruta também é muito consumida na época em calda, na preparação de sobremesas e doces típicos.

PERU

Imagem de peru de Natal (Foto: Isabella Valle / Acervo JC Imagem) Peru é uma das carnes mais utilizadas na preparação de receitas de Natal (Foto: Isabella Valle / Acervo JC Imagem)

O Peru assado, sem dúvidas, é um dos pratos mais famosos da Ceia de Natal. Sua origem provavelmente está relacionada aos povos que habitavam a América do Norte antes da habitação da região pelos europeus. Natural das florestas daquela localidade, era domesticada e criada pelos astecas e índios norte-americanos, sendo tratada como um prêmio quando uma tribo dominava outro território. Nas celebrações, era servido em banquetes com diversos acompanhamentos.

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