Vacina contra gripe: professor, vá a um posto e entre para o time da saúde

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 21/05/2018 às 17:08
É o quinto ano que a professora Luana Lins Lyra toma a vacina contra gripe. "É essencial não só para a minha proteção, mas também à dos meus alunos e da minha família", conta Luana, que já levou a filha, Luísa, 2, ao posto para se imunizar (Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem)
É o quinto ano que a professora Luana Lins Lyra toma a vacina contra gripe. "É essencial não só para a minha proteção, mas também à dos meus alunos e da minha família", conta Luana, que já levou a filha, Luísa, 2, ao posto para se imunizar (Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem) FOTO: É o quinto ano que a professora Luana Lins Lyra toma a vacina contra gripe. "É essencial não só para a minha proteção, mas também à dos meus alunos e da minha família", conta Luana, que já levou a filha, Luísa, 2, ao posto para se imunizar (Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem)

Pelo contato com os alunos que mais apresentam risco para complicações da gripe (crianças menores de 5 anos), os professores da educação infantil não devem abrir mão de receber a vacina contra a doença. Em Pernambuco, quase 108 mil docentes de escolas públicas e particulares estão aptos a se imunizar. Mas, até a tarde desta segunda-feira (21), só 60% se vacinaram.

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Entre os que servem de exemplo, está a professora da educação infantil Luana Lins Lyra, 32 anos, que já está protegida. “É o quinto ano que tomo a vacina, essencial não só para a minha proteção, mas também à dos meus alunos e da minha família. Desde que comecei a receber a dose, não gripo. Antes, eu adoecia muito, pois pegava os vírus das crianças e tinha otite (derivada da gripe)”, conta Luana, que já levou a filha, Luísa, 2, ao posto para se imunizar.

Afinal, as crianças fazem parte do público-alvo para a vacinação por dois motivos: são muito suscetíveis ao adoecimento por gripe e são principais fontes de transmissão da doença na família e na escola, pois podem eliminar os vírus por até três semanas. Ou seja, criança protegida é sinônimo de professor protegido – e vice-versa. Em tempo: a campanha de imunização termina dia 1º de junho.

Saiba mais

Podem se vacinar contra a gripe: idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Também contempla pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica; diabetes, imunossupressão, obesidade, pessoas que passaram por transplantes e com trissomias.

Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. As pessoas com história de alergia a ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber a vacina da influenza mediante adoção de medidas de segurança. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.