Gripe: depois do Dia D, mais de 1,3 milhão de pessoas ainda precisam se vacinar em PE

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 14/05/2018 às 11:57
A expectativa é vacinar pelo menos 90% das pessoas que fazem parte do grupo prioritário para vacinação contra gripe (Foto: Miva Filho/SES/Divulgação)
A expectativa é vacinar pelo menos 90% das pessoas que fazem parte do grupo prioritário para vacinação contra gripe (Foto: Miva Filho/SES/Divulgação) FOTO: A expectativa é vacinar pelo menos 90% das pessoas que fazem parte do grupo prioritário para vacinação contra gripe (Foto: Miva Filho/SES/Divulgação)

Até a manhã desta segunda-feira (14), 1.080.318 pessoas foram imunizadas contra gripe em Pernambuco. O quantitativo representa 45% do total de 2.399.361 pernambucanos inclusos nos grupos prioritários. A expectativa é, até 1º de junho, vacinar, no mínimo, 90% desse contingente. Mesmo após o Dia D contra gripe, mais de 1,3 milhão de pessoas que fazem parte do público-alvo ainda precisam se vacinar em Pernambuco.

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"Continuamos reforçando com a população a importância de se vacinar contra a influenza, evitando formas graves da doença, internações e óbitos. Os municípios pernambucanos estão abastecidos de doses da vacina e continuam mobilizados durante toda a campanha", avisa a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Ana Catarina de Melo.

Podem se vacinar para idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. A lista também contempla pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesidade, pessoas transplantadas e com trissomias. A meta nacional é vacinar, no mínimo, 90% do público prioritário até o final da campanha, em 1º de junho.

Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. As pessoas com história de alergia a ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber a vacina da influenza mediante adoção de medidas de segurança. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.