Sobe para 18 o número de casos confirmados de gripe em Pernambuco

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 25/04/2018 às 17:47
Para evitar o adoecimento da população, os postos de saúde estão abastecidos com doses da vacina contra gripe (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)
Para evitar o adoecimento da população, os postos de saúde estão abastecidos com doses da vacina contra gripe (Foto: Diego Nigro/JC Imagem) FOTO: Para evitar o adoecimento da população, os postos de saúde estão abastecidos com doses da vacina contra gripe (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)

Nesta primeira semana da campanha nacional de vacinação contra a gripe, Pernambuco anuncia o registro de 315 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), condição em que há necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório. Entre esses casos, um resultado positivo foi para H1N1 e quatro para H3N2. Já em relação aos casos da síndrome gripal, que engloba os casos leves de infecção pelos vírus respiratórios, foram confirmados oito casos de H1N1, quatro de influenza H3N2 e um de influenza B. Dessa maneira, ao todo, Pernambuco já tem registrado 18 casos de gripe, entre quadros leves e graves.

Os números vêm do boletim epidemiológico de influenza da semana 15, divulgado nesta quarta-feira (25) pela Secretaria Estadual de Saúde, e que compreende os dados deste ano até o dia 14 de abril.

Leia também:

Gripe: 2,3 milhões de pessoas devem ser vacinadas contra a doença em PE

O total de casos de SRAG deste ano representa uma diminuição de 38,5% em relação a 2017, quando foram registrados 513 adoecimentos, sendo 48 para H3N2, sete de influenza B, dois de vírus sincicial respiratório (VSR) e um de parainfluenza.

Os casos da síndrome gripal são acompanhados, pelo Estado, em quatro unidades sentinelas: três localizadas no Recife e uma em Jaboatão dos Guararapes. Nelas, semanalmente são realizadas algumas coletas de amostras dos pacientes para identificar os vírus em circulação.

Vacinação

O Recife tem trabalho para garantir proteção adequada, através da vacinação contra gripe, num tempo menor do que em 2017. "Os vírus influenza circulam com maior frequência no meio do ano. Então, o momento oportuno para vacinação é agora", informa o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. Essa orientação ajuda a reforçar que o efeito da imunização não é imediato. Como o organismo leva, em média, até três semanas para criar anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal é ir aos postos antes junho, quando começa o inverno.

"Geralmente é uma campanha em que a meta demora a ser atingida porque a população deixa para se vacinar nos últimos dias", diz a coordenadora do Programa de Imunização do Recife, Elizabeth Azoubel. Ela frisa que os postos estão abastecidos com as doses, distribuídas por etapas pelo Ministério da Saúde, que repassa aos Estados – e estes, aos municípios.