Exposição a barulho excessivo pode causar sensação de pressão no ouvido, zumbido e até perda auditiva

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 10/02/2018 às 18:18
No Carnaval, é comum se expor ao barulho excessivo. Por isso, é preciso proteger a saúde auditiva (Foto do desfile do Galo da Madrugada 2018: Arnaldo Carvalho/JC Imagem)
No Carnaval, é comum se expor ao barulho excessivo. Por isso, é preciso proteger a saúde auditiva (Foto do desfile do Galo da Madrugada 2018: Arnaldo Carvalho/JC Imagem) FOTO: No Carnaval, é comum se expor ao barulho excessivo. Por isso, é preciso proteger a saúde auditiva (Foto do desfile do Galo da Madrugada 2018: Arnaldo Carvalho/JC Imagem)

No Carnaval, é comum a exposição a barulho excessivo. As medições chegam a apontar 120 decibéis (intensidade sonora semelhante a uma turbina de avião) durante a folia. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que sons acima de 85 decibéis já são considerados prejudiciais à saúde auditiva. Então, como proteger os ouvidos durante a folia?

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De acordo com a otorrinolaringologista Naiara Amorim, do Hospital de Olhos de Pernambuco (Hope), é recomendado que sejam feitas pausas em meio à exposição sonora. “É importante se distanciar do barulho, ao longo do dia, para que o desgaste não cause desconfortos maiores no futuro, como uma lesão provocada por ruído. Também é interessante se manter a cerca de dez metros de distância dos equipamentos de som”, orienta.

Um dos indicativos de que o barulho é excessivo é o tom de voz utilizado para conversar. “Quanto mais alto o volume da voz, maior a possibilidade de que aquele ambiente não é adequado para a saúde auditiva”, reforça.

A exposição excessiva ao barulho pode provocar a sensação de pressão nos ouvidos, zumbido, distúrbios do labirinto e até perda da audição. “Os sintomas irão depender do tempo de exposição e da sensibilidade de cada pessoa”, explica. Caso o desconforto persista por mais de três dias, o recomendado é procurar atendimento médico. “Uma avaliação detalhada poderá classificar se há danos mais severos”, reforça a médica.