Um pernambucano que mora em Brasília e está de férias no Estado é o segundo caso suspeito de febre amarela notificado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) desde os anos 1930. O paciente, que foi atendido numa unidade privada na terça-feira (16), havia passado por áreas de risco de transmissão de febre amarela na Bahia. No momento em que recebeu cuidados médicos, ele estava febre e dores de cabeça e no corpo, mas foi logo liberado. Um detalhe, nesse caso, chama a atenção: a SES informa, em nota, que o paciente é vacinado contra febre amarela.
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"Apesar de estar imunizado e não seguir a definição do Ministério da Saúde para caso suspeito, ele foi notificado pela unidade de saúde por ter passado por área considerada de risco. Foram coletadas amostras laboratoriais, que serão analisadas pelo laboratório de referência nacional", destaca, no comunicado, a secretaria.
Vale destacar que a SES, por enquanto, não informou se o pernambucano apresentou o cartão de vacina ou apenas relatou ter sido imunizado contra febre amarela (a pasta só relatou que o paciente teria sido imunizado há seis anos). O Ministério da Saúde reforça que o imunizante tem efeito após 10 dias da aplicação. Por isso, é preciso que as pessoas que vão viajar para áreas com circulação do vírus se atentem para esse período, a fim de estarem protegidas durante a viagem.
Ao seguir a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil deixou de aplicar, em 2017, duas doses da vacina contra a febre amarela. Agora, a dose única do imunizante é considerada suficiente para proteção por toda a vida. Ou seja, quem já recebeu a aplicação do produto não precisa mais ser vacinado contra a doença.
Assista a programa, na TV JC, sobre febre amarela (exibido em 14/02/17):
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A vacina é contraindicada para pacientes em tratamento de câncer, pessoas com imunossupressão e pessoas com reação alérgica grave à proteína do ovo. No caso dos idosos, a vacinação deverá ser aplicada após avaliação dos serviços de saúde. A vacinação contra febre amarela impede a doação de sangue por um período de quatro semanas. As pessoas devem realizar a doação de sangue antes da vacinação para manutenção dos estoques de hemocomponentes.
