PE: ano de 2018 começa com 24 casos prováveis de zika, chicungunha e dengue

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 13/01/2018 às 19:44
Taxa de doentes com dengue, zika e chicungunha despencou, mas números absolutos confirmam que os vírus continuam a circular. Isso leva autoridades de saúde a fazerem uma inferência que não pode ser menosprezada: o risco de epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti perdura (Foto ilustrativa: Pixabay)
Taxa de doentes com dengue, zika e chicungunha despencou, mas números absolutos confirmam que os vírus continuam a circular. Isso leva autoridades de saúde a fazerem uma inferência que não pode ser menosprezada: o risco de epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti perdura (Foto ilustrativa: Pixabay) FOTO: Taxa de doentes com dengue, zika e chicungunha despencou, mas números absolutos confirmam que os vírus continuam a circular. Isso leva autoridades de saúde a fazerem uma inferência que não pode ser menosprezada: o risco de epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti perdura (Foto ilustrativa: Pixabay)

Em Pernambuco, na primeira semana epidemiológica de 2018 (até 6/1), 24 pessoas adoeceram com sintomas das arboviroses. A maioria (22 delas) tiveram sinais de dengue, uma de chicungunha e outra de zika. Desse total, um caso foi confirmado para dengue. O balanço, divulgado nesta semana, é da Secretaria Estadual da Saúde (SES).

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O cenário é mais tranquilo do que o do mesmo período de 2017 (ano em que os casos reduziram 90%, em comparação com 2016), que iniciou com 371 notificações. Mas a luta contra o mosquito não pode perder força, principalmente nas férias de verão, quando o Aedes aegypti tem o clima ideal para se proliferar.

Para este ano, está previsto o lançamento de um protocolo de vigilância dos óbitos suspeitos por arboviroses. Essa padronização é essencial para se analisar a taxa de letalidade numa epidemia, a fim de se medir a severidade das arboviroses, cujos casos certamente serão difíceis de ser zerados a curto prazo.