O escritor Érico Veríssimo (1905-1975) já definia a felicidade como a “certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente”. Décadas se passaram, mas a opinião de Veríssimo está em sintonia com a ciência, que não tem dúvidas do quanto é proveitoso encarar a vida como algo valioso. Esse foi o tema do último programa Casa Saudável do ano, na TV JC, que mostrou como a felicidade ganha importância na medicina.
Confira:
Não é à toa que volta a se destacar a Felicidade Interna Bruta (FIB) ou Gross National Happiness (GNH) - um conceito de desenvolvimento social criado em contrapartida ao Produto Interno Bruto (PIB). O termo foi criado pelo rei do Butão (Ásia) Jigme Singye Wangchuck, em 1972, em resposta a críticas que afirmavam que a economia do país crescia miseravelmente. Essa criação assinalou o seu compromisso de construir uma economia baseada nos valores espirituais budistas.
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Durante o programa Casa Saudável, o psiquiatra Leonardo Machado, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e diretor da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, destacou que a satisfação com a vida, por exemplo, faz a gente ter uma menor chance de desenvolver sintomas depressivos e ansiosos. Não há fórmulas para alcançar a paz interior, mas o médico reforçou que a forma com que lidamos com os altos e baixos da vida é um importante passo para alcançar a felicidade.