Com informações da Nações Unidas no Brasil
À medida que a população mundial envelhece, a expectativa é de que o número de pessoas que vivem com demência triplique até 2050, passando de 50 milhões para 152 milhões, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A demência é um termo guarda-chuva que inclui diversas doenças, que são principalmente progressivas e afetam a memória, além de outras habilidades cognitivas e comportamentos.
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"Quase 10 milhões de pessoas desenvolvem demência a cada ano, 6 milhões delas em países de baixa e média renda", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. "O sofrimento em consequência disso é enorme. É um alerta: devemos prestar mais atenção a esse desafio crescente e garantir que todas as pessoas que vivem com demência, onde quer que estejam, tenham o cuidado que precisam", completou.
O custo anual estimado para a demência é de 818 bilhões de dólares, o equivalente a mais de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) global. O valor total inclui custos médicos diretos, assistência social e cuidados informais (perda de renda dos cuidadores).
Até 2030, esse valor deve mais do que dobrar, para 2 trilhões de dólares, o que pode prejudicar o desenvolvimento social e econômico e sobrecarregar os serviços sociais e de saúde - entre eles, os sistemas de cuidados de longo prazo.
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A demência interfere significativamente na capacidade de uma pessoa manter as atividades cotidianas. As mulheres são mais frequentemente afetadas do que os homens. A doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência e representa entre 60% e 70% dos casos. Outro tipo comum é a demência vascular.