Casos de automutilação em jovens são acompanhados pela Vara da Infância e Juventude de Petrolina

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 02/10/2017 às 15:31
Entre os sintomas da depressão, estão humor persistentemente triste, desespero, pessimismo, sentimentos de culpa, perda do interesse ou prazer em atividades que eram anteriormente apreciadas, inquietação e irritabilidade (Foto ilustrativa: Pixabay)
Entre os sintomas da depressão, estão humor persistentemente triste, desespero, pessimismo, sentimentos de culpa, perda do interesse ou prazer em atividades que eram anteriormente apreciadas, inquietação e irritabilidade (Foto ilustrativa: Pixabay) FOTO: Entre os sintomas da depressão, estão humor persistentemente triste, desespero, pessimismo, sentimentos de culpa, perda do interesse ou prazer em atividades que eram anteriormente apreciadas, inquietação e irritabilidade (Foto ilustrativa: Pixabay)

A Vara Regional da Infância e Juventude de Petrolina acompanha atualmente 105 ocorrências de adolescentes que apresentam comportamento autodestrutivo (como automutilação e a manifestação de sintomas depressivos) nas escolas públicas da cidade. Os casos estão sendo monitorados pela unidade judiciária.

Em maio, a Vara da Infância e Juventude encaminhou a orientação para profissionais de educação e de saúde sobre os procedimentos a serem adotados em situações que envolvam comportamentos autodestrutivos em crianças e adolescentes. A ação faz parte do Projeto Previne (Prevenção de Violência nas Escolas) e tem o objetivo de minimizar esse tipo de demanda no ambiente escolar.

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A Vara da Infância do município encaminhou ainda para as escolas ficha de monitoramento para se identificar rapidamente os casos de vulnerabilidade. Nos meses de outubro e novembro, serão realizadas palestras e oficinas para orientar os pais dos jovens que forem enquadrados nessa situação.

De acordo com a psicóloga do Núcleo Psicossocial, Andrea de Gois Alcântara, as ações contribuem para preservar a integridade física e mental dos jovens. “Eles precisam de atendimento especializado, e os pais e educadores precisam de orientação para identificar os sinais e buscar ajuda profissional”, explica a psicóloga.?