Neste domingo, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10/9), uma corrente ganha força com ações que sensibilizam a sociedade sobre um problema de saúde pública que pode ser evitado. Em 2016, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o Setembro Amarelo atingiu mais de 50 milhões de pessoas em todo o País. O número faz a entidade batizar a ação como a maior campanha antiestigma do mundo.
Este ano, no Recife, o ato em valorização da vida acontece neste domingo, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, das 15h às 17h. Para marcar a data, a reportagem deste domingo do blog e do JC (clique aqui para ler) chama a atenção para o luto do suicídio, experimentado por pessoas afetadas pela perda de um ente querido.
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Entre esses sobreviventes, estão também os profissionais de saúde que cuidaram de quem colocou fim à própria vida. “Diante de um caso de suicídio, o psicólogo e o psiquiatra podem sentir que não foram capazes (de evitar a morte) ou que são incompetentes. Alguns acabam adoecendo. Então, é um grupo de sobreviventes que precisa se cuidar para não ficar com traumas e sequelas”, esclarece a psiquiatra paulista Alexandrina Meleiro, que se tornou uma referência no trabalho de prevenção do comportamento suicida, um tema (ainda) repleto de tabu e mitos.
Que uma data como a de hoje reforce a necessidade de se romper o estigma relacionado ao suicídio, que é um dos maiores problemas quando o assunto é prevenção.
Saiba mais
Pelo quarto ano consecutivo, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) organiza nacionalmente a Campanha Setembro Amarelo. O dia 10 de setembro é oficialmente o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante o ano todo. Neste ano de 2017, monumentos estão iluminados, assim como pontos turísticos, incluindo o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Centenas de pessoas participam de caminhadas e ações para a conscientização.
