Gripe: Após 'Dia D', 1,2 milhão de pessoas ainda precisam ser vacinadas em Pernambuco

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 15/05/2017 às 15:27
Campanha de vacinação contra a gripe em Pernambuco segue até o dia 26 de maio (Foto: Miva Filho/ SES/ Divulgação)
Campanha de vacinação contra a gripe em Pernambuco segue até o dia 26 de maio (Foto: Miva Filho/ SES/ Divulgação) FOTO: Campanha de vacinação contra a gripe em Pernambuco segue até o dia 26 de maio (Foto: Miva Filho/ SES/ Divulgação)

Com o Dia D da campanha nacional de vacinação contra a gripe em Pernambuco, realizado no último sábado (13), Pernambuco aumentou para 46,3% (1.079.712 pessoas) o percentual do público-alvo imunizado no Estado. A meta da campanha de imunização contra a influenza, que segue até o dia 26 de maio, é vacinar, no mínimo, 90% de cada população dos grupos prioritários. Em números, esse percentual total corresponde a 2.329.874 pessoas. Na ponta do lápis, ainda faltam vacinar mais de 1,2 milhão de pernambucanos.

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"Conseguimos ampliar em cerca de 20% o percentual de pessoas vacinadas com o Dia D, mas ainda precisamos mobilizar a população para que todos os grupos prioritários sejam imunizados. Quanto antes a pessoa for vacinada, mas rápido ela ficará protegida", ressalta a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da SES, Ana Catarina de Melo. Pernambuco já recebeu do Ministério da Saúde cerca de 90% das doses da vacina. O montante foi encaminhado, de acordo com as necessidades, para todos os municípios do Estado.

Devem se vacinar contra a influenza idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, professores dos ensinos básico e superior de escolas públicas e privadas e profissionais de saúde. Quem tomou a vacina no ano passado e continua dentro dos grupos prioritários, também deve ser imunizado.

Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. As pessoas com história de alergia a ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber a vacina da influenza mediante adoção de medidas de segurança. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

Até o dia 22 de abril deste ano, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou 537 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), com 42 confirmações para influenza A(H3N2) e quatro para influenza B. Uma idosa morreu no último mês com complicações causadas pela influenza A(H3N2). Já em 2016, foram 439 casos de SRAG, com 56 confirmações para influenza A(H1N1) e 2 para influenza B. A SES registrou 15 mortes para influenza A(H1N1), além de mais um óbito por influenza A não subtipada.