Em 15 dias, Pernambuco registra 102 novos casos de síndrome respiratória aguda grave

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 25/04/2017 às 15:21
A síndrome respiratória aguda grave, conhecida pela sigla SRAG, é uma das complicações mais sérias dos vírus da gripe. Os pacientes precisam ser internados e têm febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório (Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem)
A síndrome respiratória aguda grave, conhecida pela sigla SRAG, é uma das complicações mais sérias dos vírus da gripe. Os pacientes precisam ser internados e têm febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório (Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem) FOTO: A síndrome respiratória aguda grave, conhecida pela sigla SRAG, é uma das complicações mais sérias dos vírus da gripe. Os pacientes precisam ser internados e têm febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório (Foto: Diego Nigro/Acervo JC Imagem)

Em 2017, até o último dia 8 de abril, Pernambuco registrou 382 pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG), considerada uma das complicações mais sérias dos vírus da gripe e de outros vírus respiratórios. Até 25 de março, Pernambuco já havia notificado 280 casos de SRAG. O atual número total de casos da síndrome (382) é maior do que o registrado no mesmo período de 2016, quando pelo menos 340 pessoas apresentaram essa condição. Os casos de SRAG exigem necessidade de internação de pacientes, que geralmente apresentam febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório.

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Dos 382 pacientes com SRAG neste ano, 38 positivaram para influenza A (H3N2) sazonal e 3 para influenza B. Não há óbitos para essa enfermidade. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que reforça a importância da notificação e vigilância dos casos de influenza, especialmente nesta época de estação das chuvas, o que torna favorável a circulação de vírus respiratórios, incluindo os que causam gripe.

Vacinação

Entre as medidas de prevenção para os casos de influenza e suas complicações, como a SRAG, está a vacinação dos grupos prioritários. Neste ano, a vacina está disponível até 26 de maio para idosos, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), povos indígenas, pacientes com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. E foram incluídos para a vacinação, neste ano, os professores das escolas públicas e privadas.

No Recife, a vacina está disponível em todas as unidades de saúde da família (incluindo as Upinhas), unidades básicas tradicionais e policlínicas da Prefeitura. A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada grupo prioritário. Os professores precisam apresentar documento de identificação profissional para ser imunizados. As pessoas com doenças crônicas também devem apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. O Dia de Mobilização Nacional está marcado para 13 de maio.