Um levantamento realizado com quase duas mil brasileiras apontou que, na média, mais de 55% das mulheres já torceram o tornozelo ao usar sandálias de salto alto. A pesquisa, realizada entre agosto e dezembro de 2016, revelou diversos dados sobre uso, comportamento e dores do público feminino que utiliza esse tipo de calçado.
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De autoria do norte-americano Thomas Case, fundador da fabricante de palmilhas ortopédicas Pés Sem Dor e da classificados de emprego Catho, a pesquisa 'O Salto Alto e a Mulher Brasileira' traz 72 páginas com estatísticas coletadas entre 1.835 brasileiras. "Uma das curiosidades mostradas pela pesquisa é que 35,7% das mulheres já sofreram quedas usando sapatos de salto alto e 22% já caíram mais de quatro vezes", explica Case.
Vale ressaltar que a frequência das torções aumenta conforme o índice de massa corpórea (IMC). Entre as muito magras, com IMC menor que 18,99, um total de 45,5% delas afirmaram que já torceram o tornozelo usando salto alto. Já no público feminino com obesidade grave (IMC maior que 40), esse número saltou para 66,7%.
Para o fisioterapeuta Mateus Martinez, o modelo de salto estilo 'plataforma' é o mais recomendado para evitar quedas. No caso de uma entorse ou lesão, o uso do calçado tem que ser imediatamente interrompido, independente do modelo", alerta. Ainda segundo o especialista, as mulheres que precisam utilizar saltos no trabalho também devem usar palmilhas ortopédicas. "Em caso de necessidade do uso do salto, palmilhas sob medida reduzem em mais de 40% as pressões no antepé", finaliza.