Carnaval: Confira dicas para cuidar da saúde e ter disposição até a Quarta-Feira de Cinzas

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 25/02/2017 às 6:04
Andréa Xavier leva lenço de papel, protetor solar e repelente na pochete que separou para os dias de folia (Foto: André Nery/JC Imagem)
Andréa Xavier leva lenço de papel, protetor solar e repelente na pochete que separou para os dias de folia (Foto: André Nery/JC Imagem) FOTO: Andréa Xavier leva lenço de papel, protetor solar e repelente na pochete que separou para os dias de folia (Foto: André Nery/JC Imagem)

Fantasias, máscaras, purpurina, maquiagem e adereços que chamam a atenção pelos brilhos e cores são elementos que não faltam no checklist dos foliões. Antes de sair de casa rumo às festas momescas, vale a pena também conferir a relação de cuidados que precisam ser seguidos para não colocar o Carnaval por água abaixo. Entre as recomendações básicas para seguir atrás dos blocos ou caminhar pelas ladeiras de Olinda, está o uso de filtro solar. Durante a folia ao ar livre, especialmente entre 10h e 15h, as pessoas recebem alta dose de radiação solar e devem adotar outras medidas para se proteger, como o uso de chapéus e óculos de sol.

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A analista de comunicação Andréa Xavier, 31 anos, leva lenço de papel, protetor solar e repelente na pochete que separou para os dias de folia. "E deixo preparadas refeições com raízes (como batata-doce), que ajudam a gente a manter o pique nas ladeiras de Olinda", diz Andréa.

Sem esses cuidados, abrem-se as portas para os riscos de insolação, desidratação e queimaduras solares. Para curtir os roteiros de Momo sem contratempos, também é recomendado se hidratar corretamente e se alimentar bem ao longo do dia. "A imunidade geralmente cai quando as pessoas se excedem. E no Carnaval, isso se torna mais frequente: dorme-se menos e dificilmente a pessoa se alimenta de forma adequada", ressalta a médica Cristina Mota, secretaria-executiva de Atenção à Saúde de Pernambuco.

Por isso, é importante seguir recomendações, como consumir pelo menos dois litros de líquidos por dia e passar longe das comidas mal armazenadas, geralmente encontradas em barracas com condições sanitárias irregulares. “São cuidados que evitam o aparecimento de sintomas gastrointestinais, como vômitos, diarreias e náuseas”, destaca Cristina, que também alerta sobre o perigo do consumo excessivo de bebidas alcoólicas. “Há casos em que as pessoas abusam, ficam desidratadas e chegam desacordadas nas emergências.”

A médica orienta que os foliões com doenças crônicas (diabetes e hipertensão, por exemplo) e que fazem uso de medicação não deixem de seguir o tratamento para consumir bebida alcoólica. “Abandonar os remédios descompensa as doenças”, frisa Cristina Mota. Cada caso deve ser avaliado individualmente pelo médico caso os foliões com algum problema de saúde queiram beber durante as festas carnavalescas.

Nos dias de Momo, lembra a médica, não se deve esquecer o uso de preservativos, que evitam doenças sexualmente transmissíveis (aids, sífilis, herpes, hepatites B e C) e gravidez indesejada.