O Carnaval já está batendo na nossa porta, com o Sábado de Zé Pereira (25) prestes a chegar. Na folia de Momo é essencial a diversão, mas também vale o alerta para alguns cuidados básicos com a saúde que podem evitar muita dor de cabeça. O Casa Saudável listou ao longo dos últimos carnavais diversas recomendações de especialistas sobre dicas para curtir a festa em segurança.
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Vem conferir as principais:
1. Como evitar as lesões musculares
Um dos cuidados essenciais para evitar lesões musculares é com a escolha do calçado ideal, alerta fisioterapeuta (Foto ilustrativa: Pixabay)
Se tem algo no corpo que usamos muito nos dias festa são os membros superiores e inferiores. Por isso é essencial levar em consideração alguns cuidados para evitar lesões musculares. A fisioterapeuta Vitória Lima, professora da Faculdade Estácio do Recife, elaborou algumas recomendações básicas. Um dos cuidados essenciais, por exemplo, é com a escolha do calçado ideal.
2. Cuidados com a audição
Uma das dicas para quem quer aproveitar a folia sem abrir mão de proteger bem os ouvidos é manter uma distância de pelo menos dez metros dos equipamentos de som (Foto ilustrativa: Rodrigo Lôbo / Acervo JC Imagem)
Você sabia que sons acima de 85 decibéis já são considerados prejudiciais à saúde auditiva se o tempo de exposição ao barulho for prolongado? No Carnaval, as medições chegam a apontar 120 decibéis, uma intensidade sonora que se aproxima a de uma turbina de avião. Nesta folia de Momo, cuidar da audição é obrigatório. Uma das dicas para quem quer aproveitar a folia sem abrir mão de proteger bem os ouvidos é manter uma distância de pelo menos dez metros dos equipamentos de som.
3. Saiba como cuidar da saúde dos olhos nesse período
Foliões devem ficar atentos, principalmente, a reações alérgicas nos olhos causados por maquiagem e glitter (Foto: Ricardo B. Labastier / JC Imagem)
Quem gosta de curtir a folia de Momo sabe que os olhos são alvo fácil de muitos produtos usados no Carnaval. Quem usa lente de contato, deve ficar atento, assim como quem gosta de maquiagem e glitter também não pode descuidar da saúde ocular. Vale lembrar as doenças mais comuns nessa época, como a conjuntivite.
4. Ficar atento à alimentação adequada no Carnaval
Além da alimentação adequada, é essencial ficar atento à hidratação durante o Carnaval. Beba bastante água! (Foto: Pixabay)
Energia suficiente e hidratação são as palavras chave quando o assunto é alimentação no Carnaval. Na véspera das festas, o ideal é consumir mais alimentos ricos em carboidratos, deixar de lado os produtos gordurosos e não ficar mais de três horas sem comer. A hidratação também é um dos pontos mais importantes para se manter saudável. Recomenda-se que, entre três e quatro horas antes de cair na folia, é importante ingerir de 250 ml a 500 ml de água, sucos ou água de coco.
5. Cuidados essenciais com a pele
Passar o filtro solar com, no mínimo, FPS30 e reaplicar a cada 2 horas é uma das dicas para deixar a pele protegida na folia (Foto: Pixabay)
Se não tomarmos os cuidados necessários, a pele pode ser bastante castigada. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) listou recomendações sobre os cuidados essenciais que devemos ter com a pele durante os próximos dias. Passar o filtro solar com, no mínimo, FPS30 e reaplicar a cada 2 horas é uma das dicas. Proteja-se também usando chapéu e óculos de sol;
6. Como curtir um carnaval seguro com as crianças
Sociedade Brasileira de Pediatria listou recomendações essenciais para as crianças curtirem a folia em segurança (Foto: Ricardo B. Labastier / JC Imagem)
A criançada também merece curtir o Carnaval. Mas, para isso, os pais ou responsáveis devem ficar atentos a algumas recomendações básicas. O pediatra Sylvio Renan, da MBA Pediatria e membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, listou as principais recomendações para brincar a folia com os pequenos sem trazer riscos à saúde. A exposição ao sol é um dos temas que merecem atenção: bebês com menos de 6 meses não devem usar protetor solar, uma vez que o organismo ainda não está amadurecido para lidar com os componentes químicos da fórmula. Nesse quesito entram também os repelentes. Essa regra não se aplica, no entanto, às crianças acima de 2 anos, que podem usar protetores e repelentes específicos recomendados pelos órgãos de saúde e seus pediatras.
