Serviço de telefone informa mulheres sobre direitos reprodutivos e sexuais em tempos de zika

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 16/02/2017 às 17:06
ONG criou serviço telefônico de atendimento gratuito para divulgar informações diversas sobre o zika para as mulheres (Foto ilustrativa: Pixabay)
ONG criou serviço telefônico de atendimento gratuito para divulgar informações diversas sobre o zika para as mulheres (Foto ilustrativa: Pixabay) FOTO: ONG criou serviço telefônico de atendimento gratuito para divulgar informações diversas sobre o zika para as mulheres (Foto ilustrativa: Pixabay)

O grupo Curumim, organização não governamental feminista, criou um serviço telefônico de atendimento gratuito para divulgar informações diversas sobre direitos reprodutivos e sexuais em tempos de zika. O contato, que pode ser feito pelo número (81) 98580.7506 (ligação ou whatsapp), funciona de segunda a sexta, das 14h às 18h. O serviço, voltado para as mulheres mas aberto à toda população, atenderá ligações de todo o Brasil.

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Como prevenir o vírus Zika, detalhes sobre métodos contraceptivos, responsabilidade governamental em casos de gestação com diagnóstico da Síndrome Congênita do Zika e microcefalia no feto, o desejo de engravidar e tornar a gravidez mais segura neste momento em meio a epidemia, entre outros pontos, fazem parte do conteúdo disponível durante o contato. Além de tirar dúvidas, o serviço também faz o encaminhamento preciso dos locais onde as pessoas podem ter atendimento ou mais informações em caso de situações específicas.

Parte das ações da campanha institucional da ONG 'Em tempos de zika, proteção e cuidado começam por informar a mulher sobre seus direitos reprodutivos', o serviço foi planejado após a percepção do grupo de que as informações sobre a doença não chegam nas comunidades mais atingidas pelas consequências do zika vírus.

"O projeto ganhou força diante de um cenário de mulheres desamparadas pelo poder público sem informações sobre cuidados gerais e específicos de saúde; as leis e políticas que existem para defenderem seus direitos e serviços importantes que ela também têm direito ao acesso. Temos também a disponibilidade de levar a informação e ao mesmo tempo promover acolhimento diante do cenário de desespero que muitas mulheres vivem", explica Paula Viana, da Secretaria Executiva Colegiada do Grupo Curumim.