Sobe para 550 o número de casos suspeitos de febre amarela no País este ano, diz ministério

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 26/01/2017 às 14:39
Em área urbana, a febre amarela pode ser transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo da dengue, da zika e da chicungunha (Foto: Rodrigo Lôbo/Acervo JC Imagem)
Em área urbana, a febre amarela pode ser transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo da dengue, da zika e da chicungunha (Foto: Rodrigo Lôbo/Acervo JC Imagem) FOTO: Em área urbana, a febre amarela pode ser transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo da dengue, da zika e da chicungunha (Foto: Rodrigo Lôbo/Acervo JC Imagem)

Da Agência Brasil

O Ministério da Saúde registra 550 casos suspeitos de febre amarela no País em 2017, segundo boletim atualizado divulgado nesta quinta-feira (26). Mato Grosso do Sul e Goiás aparecem pela primeira vez na lista de Estados com casos suspeitos da doença este ano, com um registro cada.

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Dos 550 casos notificados até agora, 72 foram confirmados, 23 descartados e 455 continuam sob investigação. Minas Gerais tem 502 notificações da doença, o Espírito Santo, 33; a Bahia, sete; e São Paulo, três. O Distrito Federal registrou três suspeitas de febre amarela, mas todas foram descartadas.

Imunização

A vacinação de rotina contra a febre amarela é oferecida em 19 estados do País que fazem parte da área de recomendação para imunização. Todas as pessoas que vivem nesses locais devem tomar duas doses da vacina ao longo da vida. Também precisam se vacinar, neste momento, pessoas que vão viajar ou vivem nas regiões que estão registrando casos da doença: leste de Minas Gerais, oeste do Espírito Santo, noroeste do Rio de Janeiro e oeste da Bahia.

Espírito Santo, Rio de Janeiro e parte da Bahia normalmente não são áreas de recomendação para vacinação contra a febre amarela, porém, a orientação agora é que a população das áreas próximas à divisa com o leste de Minas Gerais seja vacinada.

O Ministério da Saúde anunciou o reforço de 11,5 milhões de doses. Além dessas, este ano foram entregues 5,5 milhões de doses aos Estados.  Em anos em que não houve surto, foram distribuídas entre 800 mil e 1 milhão de doses do imunizante.