Nunca se falou tanto sobre doença de Alzheimer, a mais comum e prevalente entre os 140 tipos de demência e que, apesar de ter sido descrita há mais de um século, ainda continua rodeada de mitos. Nem toda perda de memória, por exemplo, é associada a Alzheimer. Aliás, a demência deve apresentar o desenvolvimento de outra perturbação cognitiva, como comprometimento das funções de linguagem, prejuízo na capacidade de executar atividades motoras e dificuldade para reconhecer objetos. Por ser uma doença tão complexa, é natural que os cuidadores (e profissionais de saúde) enfrentem uma série de dúvidas sobre a melhor forma de acompanhar a pessoa com Alzheimer ao longo da evolução da doença.
Para ajudar familiares e cuidadores de pacientes com a enfermidade, o Aché Laboratórios lança, neste Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença de Alzheimer (21/9), um curso online e gratuito para levar informações para familiares e cuidadores de pacientes com a enfermidade. O curso faz parte do programa Cuidados pelo Cuidador e reúne videoaulas e materiais informativos com orientações para pessoas que lidam com a doença.
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O curso conta com a chancela da Estácio e tem apoio científico da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz). Para acessar o curso, o usuário deve entrar na plataforma Cresça com Aché e realizar cadastro. Depois, deve escolher o perfil “Cuidador” e acessar “Meus Cursos” para ver os módulos que estarão disponíveis em até 48 horas após o cadastro.
Saiba mais
No mundo, cerca de 45 milhões de pessoas têm doença de Alzheimer, segundo estimativa da organização Alzheimer's Disease International (ADI). Só no Brasil, 1,2 milhão de pessoas vive com a enfermidade.
Segundo a neurologista Thais Cuperman Pohl, gerente médica da área de sistema nervoso central do Aché, um dos efeitos mais preocupantes da doença é a perda do funcionamento cognitivo. “A doença de Alzheimer responde pela metade das causas de demência no mundo”, afirma. De acordo com a ADI, a cada quatro segundos, um novo caso de demência é detectado no mundo. A previsão é de que, em 2050, haja uma ocorrência a cada segundo.
"No Brasil, apenas 14% da população com Alzheimer recebem tratamento adequado. Quando a doença é detectada no início, a progressão pode ser desacelerada, e os sintomas podem ser melhor controlados, o que permite que a pessoa viva com mais qualidade de vida”, explica Thais.
