Zika: Recife participa de projeto para apoiar o enfrentamento ao vírus

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 19/09/2016 às 10:10
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Imagem de larvas do Aedes aegypti (Foto: Alexandre Gondim / JC Imagem) No Recife, já foram confirmados este ano 11.458 casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: dengue, chicungunha e zika (Foto: Alexandre Gondim / JC Imagem)

O Recife, além de outras cinco cidades brasileiras (Araguaína-TO; Campina Grande-PB; Cuiabá-MT; Juiz de Fora-MG e Salvador-BA), lança nesta segunda-feira (19), no auditório Espaço Ciência e Cultura do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), o Zikalab - Laboratório de Formação do Trabalhador de Saúde no Contexto da Microcefalia. O projeto foi desenvolvido para apoiar o enfrentamento ao vírus zika por meio de inovações nos processos de educação em saúde. Inicialmente, 300 profissionais da rede de saúde da capital serão capacitados.

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Diante do cenário epidemiológico e dos agravos gerados pelo zika na população brasileira, o projeto tem como objetivo capacitar equipes de saúde pública dos municípios mais impactados. A proposta é que os profissionais sejam preparados para oferecer acolhimentos às famílias e apoiar ações desde a prevenção até intervenções em bebês com microcefalia e outros agravos decorrentes da infecção pelo zika.

Até o dia 6 de agosto deste ano no Recife, foram notificados 28.743 casos de arboviroses, sendo 15.832 casos de dengue, 8.839 de chicungunha e 4.072 de zika. Entre esses registros, foram confirmados 11.458 casos (8.445 de dengue, 2.973 de chicungunha e 40 de zika).

Até o dia 10 de setembro deste ano, foram notificados 369 casos de microcefalia no Recife – desses, 65 foram confirmados. Foram descartados 212 casos. Outros 92 estão em investigação.