Apadrinhamento: ação cria laços afetivos para jovens de casas de acolhimento

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 04/09/2016 às 13:00
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Imagem de garota (Foto: Photl.com) Interessados podem virar 'padrinhos' de crianças e adolescentes que vivem ou passaram por casas de acolhimento (Foto ilustrativa: Photl.com)

Crianças e adolescentes que tiveram algum direito violado no ambiente familiar geralmente são levados para as chamadas casas de acolhimento. Nessas instituições, os jovens recebem acompanhamento de profissionais especializados e passando a viver como se ali fosse sua própria casa. O que acontece é que muitos atingem a maioridade sem retornar ao lar ou serem adotados. É aí que iniciativas postas em prática pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) proporcionam aos jovens uma nova oportunidade de criar laços afetivos.

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Um exemplo dessas ações é o projeto Anjos de Olinda, no Grande Recife. Coordenado pela Vara da Infância e Juventude, o programa proporciona aos jovens que vivem em instituições de acolhimento a chance de serem apadrinhados por outras famílias. Entre as linhas de ação, está o apadrinhamento afetivo: quando o padrinho acompanha o afilhado em visitas, passeios e eventos festivos.

Para aderir ao programa, os interessados em ser padrinhos de algum jovem devem comparecer ao Departamento da Equipe Interprofissional no Fórum Lourenço José Ribeiro, na Vila Popular, em Olinda, no Grande Recife. O atendimento acontece de segunda a sexta, das 12 às 18h. Outras informações pelos telefones: (81) 3182.2681 | (81) 3182.2682.