Crianças estão sujeitas a sete resfriados por ano. Especialista alerta sobre cuidados

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 03/08/2016 às 15:09
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Imagem de criança com mão no rosto (Foto ilustrativa: Free Images) Crianças em fase de fortalecimento do sistema imunológico são uma das mais atingidas pelos vírus de resfriados (Foto ilustrativa: Free Images)

Você sabia que, do nascimento à pré-adolescência, as crianças têm, em média, sete resfriados por ano? Isso porque o sistema imunológico dos pequenos ainda está em fase de desenvolvimento, o que o torna mais vulnerável aos mais de 200 tipos de vírus em circulação. Outros fatores também contribuem para a contaminação, a exemplo das épocas de baixa temperatura.

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"É bastante comum que as crianças fiquem mais resfriadas no outono e no inverno, já que a ventilação fica comprometida, facilitando a circulação do vírus de pessoa para pessoa. O frio também torna as membranas do nariz mais suscetíveis à entrada dos microrganismos", explica a diretora Técnica e de Relacionamento com Prestadores da SulAmérica, Tereza Veloso.

Por ser uma infecção das vias respiratórias superiores, o modo de contágio mais comum do resfriado ocorre por meio de gotículas de saliva. Quando alguém espirra, elas são liberadas no ar e facilmente aspiradas por outra pessoa. O vírus pode, ainda, ser transmitido pelo contato das mãos. As principais recomendações dos especialistas são: lavar sempre as mãos, manter uma alimentação saudável, ingerir liquidos, dormir bem e descansar. Evitar aglomerações e conservar a casa ventilada também estão na lista de orientações médicas.

"Em geral, é possível tratar a febre e as dores no corpo com analgésicos comuns, como dipirona e paracetamol, e utilizar soro fisiológico nas narinas para evitar a obstrução nasal. Já medicamentos como antibióticos, xaropes, gotas nasais e descongestionantes não devem ser usados sem uma avaliação médica. Se o resfriado persistir ou outros sintomas surgirem, consulte o pediatra", finaliza.