Sobe para 101 o número de casos de H1N1 em Pernambuco este ano

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 17/06/2016 às 15:49
Entre 45 confirmações para influenza A, 41 (91,1%) estão relacionados a H1N1 em Pernambuco (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)
Entre 45 confirmações para influenza A, 41 (91,1%) estão relacionados a H1N1 em Pernambuco (Foto: Diego Nigro/JC Imagem) FOTO: Entre 45 confirmações para influenza A, 41 (91,1%) estão relacionados a H1N1 em Pernambuco (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)

Imagem de mulher de máscara com mão espalmada em direção à câmera (Foto: Diego Nigro / JC Imagem) Número de mortes causadas por agravamento da influenza A H1N1 estabilizou e continua em 14 óbitos registrados até 11 de junho (Foto: Diego Nigro / JC Imagem)

O número de pessoas diagnosticadas este ano com influenza A (H1N1) em Pernambuco atingiu a casa dos três dígitos. Segundo dados divulgados no começo da tarde desta sexta-feira (17) pela Secretaria Estadual de Saúde, já são 101 casos da doença no Estado - sendo 58 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e 43 casos de síndrome gripal (SG). O número de mortes causadas por agravamento da doença estabilizou e continua em 14 óbitos registrados.

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Até 11 de junho, foram 782 casos de SRAG. No mesmo período de 2015, foram notificados 611 casos de SRAG, sem confirmação para influenza A H1N1. Já em relação à síndrome gripal, foram 279 este ano. Em 2015, o órgão não confirmou casos de SG com confirmação para H1N1.

Infográfico: Guilherme Castro / NE10) Infográfico: Guilherme Castro / NE10)

Já com relação às mortes, a SES registrou em 2016 um total de 58 casos de SRAG com evolução para óbito. Desses, 14 mortes, como mencionado acima, foram confirmados para influenza A H1N1 (5 no Recife, 1 em Olinda, 1 em Caruaru, 1 em Palmares, 2 em Jaboatão dos Guararapes, 1 em Petrolândia, 1 em João Alfredo, 1 em São Lourenço da Mata, 1 em Petrolina), 29 foram encerrados por SRAG não especificada e 1 por outros vírus respiratórios. No ano de 2015, no mesmo período, 22 casos de SRAG evoluíram para óbito, sem confirmação de influenza A H1N1.

Segundo o órgão, os demais óbitos estão em investigação. As mortes também podem ter sido provocadas por outros vírus, a exemplo do adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e vários outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3), e diversas bactérias, além de outros agentes etiológicos, como fungos.

Vacinação

Até a manhã desta sexta, segundo a SES, 2.083.398 pessoas foram vacinadas contra a influenza no Estado. O número corresponde a 99,4% das populações inclusas nos grupos prioritários, formado por 2.095.962 pessoas.