Em uma semana, PE confirma mais 16 registros de H1N1. Número de casos subiu para 95

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 03/06/2016 às 14:19
Entre 45 confirmações para influenza A, 41 (91,1%) estão relacionados a H1N1 em Pernambuco (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)
Entre 45 confirmações para influenza A, 41 (91,1%) estão relacionados a H1N1 em Pernambuco (Foto: Diego Nigro/JC Imagem) FOTO: Entre 45 confirmações para influenza A, 41 (91,1%) estão relacionados a H1N1 em Pernambuco (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)

Imagem de mulher de máscara com mão espalmada em direção à câmera (Foto: Diego Nigro / JC Imagem) Até o momento, 13 mortes pela síndrome respiratória aguda grave com presença do H1N1 foram registradas (Foto: Diego Nigro / JC Imagem)

Pernambuco já confirmou neste ano 95 casos de influenza A (H1N1), sendo 54 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e 41 casos de síndrome gripal (SG). No intervalo de uma semana, foram 16 casos da doença confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Até o momento, 13 mortes pela SRAG com presença do H1N1 foram registradas. Os novos números foram divulgados pelo órgão no final da manhã desta sexta-feira (3).

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Até 28 de maio, foram notificados ao todo 605 casos de SRAG. No mesmo período de 2015, foram 545 registros - sem confirmação para influenza A H1N1. Já para SG, foram 257 coletas positivas. No mesmo período de 2015, não foi confirmado caso de síndrome gripal por influenza A H1N1.

Segundo a SES, período de alerta para casos da doença deve durar pelos próximos três meses (Infográfico: Guilherme Castro / NE10) Segundo a SES, período de alerta para casos da doença deve durar pelos próximos três meses (Infográfico: Guilherme Castro / NE10)

Já com relação às mortes, foram 40 casos de SRAG com evolução para óbito, sendo 13 com a presença do H1N1 (5 no Recife, 1 em Olinda, 1 em Caruaru, 1 em Palmares, 2 em Jaboatão dos Guararapes, 1 em Petrolândia, 1 em João Alfredo e 1 em São Lourenço da Mata). Outros 15 óbitos foram encerrados por SRAG não especificada. No ano de 2015, no mesmo período, 20 casos de SRAG evoluíram para óbito, sem confirmação de influenza A H1N1.

Os demais óbitos estão em investigação, podendo ter sido provocados por diversos vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório,influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e vários outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3), e diversas bactérias, além de outros agentes etiológicos, como fungos.

Entenda a classificação

A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância obrigatória em todos os municípios da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG – casos com agravamento que precisam de internação) e pela vigilância sentinela (amostragem) de Síndrome Gripal (SG – casos leves, analisados para diagnosticar os vírus em circulação no Estado).