Pernambuco confirma 75 casos de H1N1. Sobe para 12 número de mortes pela doença

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 19/05/2016 às 16:48
Entre 45 confirmações para influenza A, 41 (91,1%) estão relacionados a H1N1 em Pernambuco (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)
Entre 45 confirmações para influenza A, 41 (91,1%) estão relacionados a H1N1 em Pernambuco (Foto: Diego Nigro/JC Imagem) FOTO: Entre 45 confirmações para influenza A, 41 (91,1%) estão relacionados a H1N1 em Pernambuco (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)

Imagem de mulher de máscara com mão espalmada em direção à câmera (Foto: Diego Nigro / JC Imagem) Até 16 de maio, foram 39 confirmações de síndrome respiratória aguda grave com presença de H1N1 e 36 de síndrome gripal, caso mais leve, com confirmação para o vírus (Foto: Diego Nigro / JC Imagem)

Pernambuco já registrou este ano 12 mortes causadas pela Síndrome respiratória aguda grave (SRAG) com presença do vírus da influenza A (H1N1). Outros 25 óbitos também foram registrados no mesmo período, 13 por SRAG não identificada e 12 que continuam em investigação da causa. No total do balanço apurado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram notificados ao todo 477 casos de SRAG, com 39 confirmações para H1N1. O Estado também registrou 224 casos de síndrome Gripal (SG), com 36 coletas positivas para H1N1. Com os novos dados, sobe para 75 o número de casos confirmados de H1N1 em Pernambuco.

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Os números foram divulgados em boletim liberado pela SES na tarde desta quinta-feira (19). Segundo o órgão, as mortes que ainda continuam sem diagnóstico fechado podem ter sido provocadas, segundo o órgão, por diversos vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e vários outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3), e diversas bactérias, além de outros agentes etiológicos, como fungos.

No ano de 2015, no mesmo período, 19 casos de SRAG evoluíram para óbito, sem confirmação de influenza A H1N1. Já para a síndrome gripal, não foi confirmado caso da doença por influenza A H1N1 no ano passado.

Entenda a classificação

A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância obrigatória em todos os municípios da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG – casos com agravamento que precisam de internação) e pela vigilância sentinela (amostragem) de Síndrome Gripal (SG – casos leves, analisados para diagnosticar os vírus em circulação no Estado).

Vacinação

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que enviou aos municípios pernambucanos todas as doses da vacina contra Influenza recebidas do Ministério da Saúde (MS). Ao todo, 2,2 milhões de doses já foram distribuídas, número suficiente para imunizar todo o grupo prioritário, formado por 2.095.962 de pessoas. Uma reportagem do NE10 publicada nessa quarta-feira (19) mostrou, no entanto, que parte da população tem reclamado da dificuldade de encontrar a vacina nos postos de saúde de diversos municípios.

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Até a tarde desta quinta, segundo a SES, 1.617.877 de pessoas foram vacinadas (77,1% do total). A meta é imunizar, no mínimo, 80% do grupo prioritário. A campanha termina nesta sexta-feira (20).