Aumentam os casos de conjuntivite após o Carnaval

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 11/02/2016 às 11:26
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Imagem de olho (Foto: Free Images) Entre os problemas que comumente aparecem após a folia, está a conjuntivite, que pode trazer sérias consequências caso não seja devidamente tratada (Foto: Free Images)

Olhos vermelhos e lacrimejantes, coceira, pálpebras inchadas e sensação de areia ou cisco nos olhos são alguns dos sintomas da conjuntivite, doença cuja incidência aumenta durante o verão, especialmente após festas como o Carnaval – períodos mais propícios à proliferação de bactérias. É uma doença que, quando não tratada, pode trazer sérias consequências.

“As conjuntivites podem demorar de poucos dias até vários meses, gerando grande desconforto, baixa de visão, afastamento do trabalho ou escola, bem como cicatrizes oculares que podem interferir de forma permanente na acuidade visual”, alerta a oftalmologista Nara Galvão, do Hospital da Visão de Pernambuco.

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No caso da conjuntivite bacteriana, a transmissão se dá pelo contato direto entre as pessoas. Já a viral, pode ser pega pelo ar. “Qualquer local em que se concentre grande número de pessoas favorece a maior disseminação de doenças, principalmente, as infectocontagiosas”, explica a oftalmologista.

A melhor forma de se prevenir continua sendo o cuidado com a higiene. “Mãos, secreções e contato físico próximo com doentes favorecem a contaminação pela conjuntivite”, alerta Nara Galvão. Como prevenção, é importante evitar coçar os olhos e, sempre que possível, lavar bem as mãos, bem como não compartilhar a maquiagem, ter cuidado com o uso de roupa de cama e evitar os ambientes fechados e as aglomerações.

Também é importante evitar a automedicação. Alguns colírios podem agravar a condição do paciente e provocar uma inflamação da córnea. Por isso, diante de qualquer sintoma de conjuntivite, deve-se procurar um oftalmologista.