Aplicativo incentiva população a combater focos do Aedes aegypti em Moreno

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 07/02/2016 às 9:00
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Imagem de celular mostrando o aplicativo Sem Dengue (Foto: Divulgação) Para fiscalizar, os cidadãos devem enviar foto, localização e descrição da ocorrência. As informações são recebidas no Monitor Colab.re para que os agentes endêmicos possam ir ao foco do mosquito (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Moreno, na Região Metropolitana do Recife, e a rede social para cidadania Colab.re lançaram o aplicativo para smartphones Sem Dengue, voltado ao combate e controle da dengue, zika e chicungunha na cidade. A proposta do projeto é fazer com que a população se torne fiscal de pontos de proliferação do mosquito Aedes Aegypti e possa compartilhar e acessar as informações geradas na plataforma virtual. O aplicativo é gratuito, está disponível para sistema Android, em breve para iOS, e não necessita de cadastro prévio.

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Para fiscalizar, os cidadãos devem enviar foto, localização e descrição da ocorrência. Essas informações são recebidas no Monitor Colab.re, sistema de gerenciamento de todas as demandas relatadas, para que os agentes endêmicos possam ir ao foco do mosquito. Após a visita, o cidadão receberá respostas por meio de notificações via aplicativo e e-mail sobre a ação da Prefeitura.

"Em um momento como esse, toda a colaboração da população sempre será bem-vinda. Moreno é uma cidade com uma extensão territorial expressiva e tem localidades de difícil acesso, o que torna o trabalho de porta em porta dos nossos agentes um tanto demorado. Com essa ferramenta (Sem Dengue) cada cidadão se torna um fiscal da sua própria localidade, dando, assim, agilidade nas intervenções necessárias no combate ao mosquito", afirma o prefeito de Moreno, Adilson Gomes Filho.

Para Gustavo Maia, cofundador do Colab.re, o aplicativo Sem Dengue tornará a ajuda do usuário simples e bem mais eficiente quando se comparado aos canais tradicionais de comunicação. "O cidadão consegue fazer a sua parte com mais rapidez e a informação gerada por ele chega à prefeitura bastante detalhada. Com isso, conseguimos fazer um pré-diagnóstico e enviar o agente endêmico ao local já com material específico para o caso, dando uma resposta exata ao cidadão sobre a ação tomada", defende.