Unicef lança apelo de US$ 9 milhões para programas de combate ao zika

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 02/02/2016 às 15:15
(Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem)
(Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem) FOTO: (Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem)

Aedes aegypti é transmissor não apenas do vírus zika, mas também da dengue e da chicungunha (Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem) Aedes aegypti é transmissor não apenas do vírus zika, mas também da dengue e da chicungunha (Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem)

Com o vírus zika declarado uma emergência de saúde pública que afeta mais de 20 países da América Latina e do Caribe, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) comunicou, nesta terça-feira (2), através de nota, que lançou um apelo de aproximadamente US$ 9 milhões para financiar seus programas para limitar a propagação do zika e atenuar o impacto do vírus sobre os recém-nascidos e suas famílias em toda a região.

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“Embora ainda não haja nenhuma evidência conclusiva da relação de causalidade entre a microcefalia e o vírus zika, há preocupação suficiente para justificar uma ação imediata”, disse a assessora sênior do Unicef para Emergências de Saúde, Heather Papowitz. “Precisamos agir rápido para oferecer às mães e gestantes a informação de que necessitam para proteger seus bebês e a si mesmas. Precisamos engajar as comunidades no combate ao mosquito que carrega e transmite o vírus.”

Embora o aumento de casos de microcefalia, até agora, tenha sido relatado somente no Brasil, o Unicef tem ampliado seu apoio a outros países da América Latina e do Caribe e está pronto para apoiar os governos nacionais, conforme necessário – utilizando a sua rede de 24 escritórios que atendem 35 países e territórios na região.