Modelo matemático indica chance de recorrência da malária

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 10/01/2016 às 17:00
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Demora no diagnóstico da malária e tratamento fora de áreas endêmicas explicaria maior número de casos severos e mortes (Foto: Fêmea de Anopheles cruzii/ Paulo Urbinatti) Pesquisa avança no sentir de entender quais as chances de uma pessoas ter malária mais de uma vez, além de sugerir ações de controle e combate da doença (Foto: Fêmea de Anopheles cruzii/ Paulo Urbinatti)

Da Agência USP de notícias

Uma parceria entre pesquisadores do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), sediado na USP em São Carlos, e a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) tem avançado no sentido de entender melhor quais são as chances de uma pessoa ter malária mais de uma vez na vida e sugerir ações mais efetivas no controle e combate da enfermidade.

O estudo tem como base informações fornecidas pela UFMT, onde o médico infectologista Cor Jesus Fernandes Fontes é um dos envolvidos. De acordo com ele, de agosto de 2010 a outubro de 2012, foram atendidas no Hospital Universitário Júlio Mülller 234 pessoas com malária.

“Destas, 154 preencheram os critérios para a análise proposta pela pesquisa. Eram pacientes procedentes da área endêmica de malária no Mato Grosso, principalmente de municípios da região noroeste do estado, como Aripuanã, Colniza e Juína. Em geral, a doença acomete mais os homens, em virtude da maior exposição ao mosquito vetor da doença, já que eles frequentam mais as áreas de garimpo e de desmatamento. A proporção de homens na amostra analisada foi de 85% (199 homens e 35 mulheres), com idades entre 16 e 63 anos”.

Também participam do trabalho o professor e coordenador de Transferência Tecnológica do CeMEAI, Francisco Louzada, o professor Vicente Cancho, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, e a pesquisadora Márcia Macera.

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