Reunião Multidisciplinar da Obesidade com cirurgião Walter França contará com palestra de nutricionista, psicóloga e depoimentos de pacientes que fizeram a cirurgia bariátrica (Foto: Free Images)
A vida corrida leva, muitas vezes, à má alimentação e ao sedentarismo, dois fatores apontados frequentemente como os grandes vilões para a obesidade. Em alguns casos, a reeducação alimentar aliada à prática de atividade física eliminam os quilos extras. Em outros, só a cirurgia bariátrica. Com mais de 3 mil cirurgias do tipo no currículo, o cirurgião Walter França comanda na próxima segunda-feira (28), às 19h, a Reunião Multidisciplinar da Obesidade. O evento gratuito também contará com palestra de nutricionista, psicóloga e depoimentos de pacientes já operados. O encontro acontecerá no 7º andar do anexo 3 do Hospital Esperança, na Ilha do Leite, área central do Recife.
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Segundo França, os quilos a mais não interferem apenas na autoestima dos pacientes mas colaboram para desencadear várias doenças como problemas cardiovasculares, câncer, depressão, hérnias, diabetes tipo 2, dermatites e dislipidemia(alteração do colesterol). Apnéia do sono, incontinência urinária ,disfunções hormonais e erétil nos homens, doenças articulares e do refluxo, entre outros problemas, também acometem que está bem acima do peso.
Assim como outros procedimentos cirúrgicos, a cirurgia bariátrica tem riscos para o paciente mas, segundo defende Walter França, as doenças relacionadas ao excesso de peso são muito mais perigosas. "O risco de óbito numa cirurgia bariátrica é de 0,3, já a obesidade mata 10 vezes mais", alerta o especialista.
Procedimentos
Entre os procedimentos mais usados na cirurgia bariátrica estão o Bypass intestinal e o Sleeve. No Sleeve, também chamado de Gastrectomia Vertical, o estômago do paciente é grampeado em forma de tubo que vai do esôfago ao duodeno. Assim se reduz o estômago em até 80% do seu tamanho. O novo órgão fica com 150 ml a 250 ml e com forma parecida com um tubo gástrico. "Nessa redução se retira parte do fundo gástrico, região que produz o hormônio grelina, responsável pela sensação de fome. Após a cirurgia, o apetite diminui. Esse procedimento é indicado para paciente com obesidade 3 e mórbida principalmente o que possuem problemas intestinais ou quadro de anemia importante", explica o cirurgião.
No Bypass intestinal de Forbi Capella há um desvio do intestino delgado, fazendo com que o paciente absorva menos gordura do que antes. Todo o intestino continua funcionando normalmente e a absorção de vitaminas e minerais permanece a mesma. "A média de perda de peso do paciente que se submete ao Bypass oscila entre 40%, mas pode variar entre 25% e 55%", relata.
Serviço
Reunião Multidisciplinar da Obesidade com cirurgião Walter França
Data: segunda, 28 de dezembro
Horário: a partir das 19h
Local: Hospital Esperança | Rua São Miguel, 265 - Ilha do Leite, Recife
