Em sete dias, Pernambuco não confirmou mais casos, pois aguarda consolidação do resultado de exames de imagem (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)
O Estado de Pernambuco reúne 37% dos casos notificados de microcefalia registrados no Brasil, que já soma 2.782 bebês com suspeita da malformação congênita. Em Pernambuco, são 1.031 registros em 150 municípios, um avanço de 10,7% em relação à última semana (920). Do total, 361 casos prováveis (35%) atendem aos critérios da Organização Mundial de Saúde (perímetro cefálico menor ou igual a 32 centímetros). Em sete dias, o Estado não confirmou mais casos, pois aguarda consolidação do resultado de exames de imagem.
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A maioria das notificações tem sido feitas por unidades de saúde da rede pública. Apenas 4,4% dos registros vêm dos estabelecimentos privados. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, como esse campo de preenchimento não é apontado como obrigatório, muitas unidades deixam a informação em branco. Dos 361 casos prováveis, 109 nascimentos aconteceram em estabelecimentos públicos e cinco em privados. O restante (247) não foi informado.
Diferentemente do último boletim, o Ministério da Saúde não divulgou ontem o novo total de casos confirmados de microcefalia. O diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch, disse que alguns Estados têm apresentado dificuldades em classificar os casos e, por isso, optou-se por voltar a registrar só casos suspeitos. Pernambuco é uma das 18 unidades da federação que contam com uma sala de coordenação e controle para o enfrentamento à microcefalia. O objetivo é intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti.
