Casos suspeitos de microcefalia em PE chegam a 920. No Estado, 29 casos estão associados ao zika

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 15/12/2015 às 15:34
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Imagem de mulher segurando bebê com microcefalia (Foto: Diego Nigro / JC Imagem) Em Pernambuco, estão em investigação 874 bebês que foram notificados com suspeita de microcefalia (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)

Em Pernambuco, já foram notificados 920 bebês com suspeita de microcefalia até o dia 12 de dezembro. Esse total corresponde a 38,31% dos 2.401 casos da malformação congênita no Brasil. No Estado, 17 casos foram descartados e 29 confirmados como provocados pelo vírus zika, segundo o Ministério da Saúde.

Dessa maneira, o órgão informa que Pernambuco continua a investigar os outros 874 bebês que apresentam suspeita de microcefalia. O novo boletim epidemiológico foi divulgado na manhã desta terça-feira (15) pelo Ministério da Saúde. Segundo o órgão, os casos estão sendo descartados porque não foi comprovado o comprometimento do cérebro do bebê por exames de imagem ou porque foram identificadas outras causas para a microcefalia, incluindo infecções causadas por sífilis, citomegalovírus ou toxoplasmose.

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A título de comparação, há uma semana, Pernambuco registrava 804 bebês com suspeita da anomalia congênita em 142 municípios. Desses, 251 casos estavam de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (medida padrão do perímetro cefálico dos bebês igual ou menor do que 32 cm de perímetro cefálico) e outros 16 foram descartados por perímetro cefálico acima de 32 cm e após exame de imagem.

Na tarde desta terça-feira (15), a Secretaria Estadual de Saúde detalha o boletim epidemiológico sobre os casos de microcefalia em Pernambuco, como também a situação das arboviroses (dengue, chicungunha e zika) no Estado.