Simpósio sobre doença de Chagas trata a abordagem multidisciplinar

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 03/11/2015 às 12:31
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Ilustração de coração com curativo (Foto: Free Images) Se a doença de Chagas evoluir da fase aguda para a fase crônica, pode desencadear problemas cardíacos e digestivos (Foto: Free Images)

Uma doença estigmatizante que pode desencadear sérios impactos psicossociais. Por isso, é necessário reforçar que pessoas que convivem com a doença de Chagas necessitam de uma acompanhamento multiprofissional mais abrangente. A equipe que acompanha o paciente deve ser composta de médico, enfermeiro, psicólogo, assistente social, fisioterapeuta e nutricionista. É sob esse cenário que a doença deve ser abordada, e a educação do paciente e seus familiares é de fundamental importância.

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Pensando nisso, o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), da Universidade de Pernambuco (UPE), promove a 3ª edição do Simpósio sobre Doença de Chagas & Insuficiência Cardíaca, com a proposta de divulgar os conhecimentos e informações para ajudar o paciente a deixar de ser um mero espectador dos problemas e vir a ter um papel ativo no seu processo terapêutico.

O encontro segue até a quinta-feira (5) no auditório Prof. Ênio Cantarelli, no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape).

Este ano, além de palestrantes do Estado, o simpósio terá a participação do médico Pedro Albajar, responsável pelo Programa de Controle da Doença de Chagas da Organização Mundial da Saúde (OMS). O evento também terá a presença de estudantes e professores de universidades públicas e privadas de Pernambuco. Entre as atividades da programação, estão a palestra sobre enfrentamento à doença de Chagas no Estado de Pernambuco e a mesa-redonda sobre emergência em pacientes com insuficiência cardíaca.