Pernambuco está em 2º lugar no Brasil em transplantes de coração e medula óssea

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 10/08/2015 às 12:35
fita verde FOTO:

Fita verde é o símbolo de apoio à doação de órgãos Fita verde é o símbolo de apoio à doação de órgãos

O Estado de Pernambuco está em segundo lugar no número de transplantes de coração e de medula óssea no Brasil, atrás apenas de São Paulo. É o que mostra o balanço do primeiro semestre deste ano da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). “Os números mostram o empenho da Central de Transplantes, das equipes de procura de órgãos, das comissões intra-hospitalares de transplantes, dos centros transplantadores e da própria sociedade para que as filas de espera por um órgão ou tecido diminuam no Estado. Esperamos que notícias como essa possam se propagar e mostrar a importância desse ato de solidariedade, para que mais pessoas se declarem como doadoras”, diz a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes.

Entre janeiro e junho deste ano, foram realizados 25 procedimentos de coração em Pernambuco - um aumento de 150% em relação ao mesmo período de 2014, quando foram feitos 10. Durante todo o ano de 2014, foram 25. “Não há nenhum equipamento que possa realizar as funções do coração. Por isso, existe a urgência desse tipo de transplante. Neste ano, as equipes dos hospitais estão conseguindo manter o potencial doador com as funções que permitam a doação e conseguindo, nas entrevistas com os familiares, a autorização para efetivar o fato. Esse melhor aproveitamento também tem permitido mais doações múltiplas”, ressalta Noemy.

No caso de medula óssea, foram 111 procedimentos no primeiro semestre, enquanto que, em 2014, foram 113. Em todo o ano de 2014, foram 214 transplantes. “Precisamos chamar a atenção da sociedade que qualquer pessoa em vida pode ser um potencial doador de medula óssea. Basta se cadastrar no Hemope, onde será retirada uma pequena quantidade de sangue para que sejam feitas as análises. Se houver compatibilidade com um paciente em fila de espera, a doação pode ser feita sem nenhum prejuízo à saúde do doador, que se recupera rapidamente”, afirma a coordenadora.

Outro destaque é no número de transplantes de rim. Pernambuco é o primeiro lugar no Nordeste e sexto do Brasil, com 170 procedimentos, um aumento de 24% em relação ao primeiro semestre de 2014, quando foram computados 137.