Nova técnica proporciona mais qualidade de vida ao paciente com hemofilia

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 25/07/2015 às 12:00

Imagem de sangue (Foto: Free Images) Tecnologia é fundamental aos pacientes com hemofilia A e B que apresentam rejeição as alternativas utilizadas para substituir fatores naturais da coagulação (Foto: Free Images)

Da Agência USP de Notícias

Pesquisadores do Centro de Terapia Celular da USP (Universidade de São Paulo) registraram junto ao governo brasileiro a patente de uma nova plataforma para a produção do fator VII recombinante. Essa tecnologia é fundamental aos pacientes que convivem com a hemofilia - distúrbio genético e hereditário que afeta a coagulação do sangue - tipos A e B que apresentam rejeição as alternativas utilizadas para substituir os fatores naturais da coagulação, responsáveis por estancar as hemorragias quando ocorre o rompimento de vasos sanguíneos.

O Fator VII recombinante (rFVIIa) faz parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) do Ministério da Saúde desde 1999. Em função do elevado custo, já que o medicamento é importado, o órgão tem adquirido o rFVIIa apenas para os pacientes que apresentam inibidores de alto grau, que não respondem ao uso de derivados do plasma ou para aqueles pacientes com reação alérgica grave (com risco de morte).

O produto, desenvolvido em parceria com a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, é livre de potenciais viroses de doadores humanos, pois é criado em laboratório, apresenta menor custo de produção e menos riscos de anticorpos inibidores que fazem o organismo produzir defesas.

O diferencial é o uso de células humanas para produzir uma proteína mais semelhante a existente no corpo humano. Atualmente, o produto distribuído no País é desenvolvido a partir de células de Hamsters.

Confira a matéria completa na Agência USP de Notícias.