Novo medicamento associa duas substâncias, o que proporciona mais benefícios ao paciente com Alzheimer (Foto: Free Images)
Estima-se que, a cada quatro segundos, um novo caso de demência seja detectado no mundo. A previsão é de que, em 2050, uma pessoa seja diagnosticada com a doença a cada segundo. Atualmente, no mundo, cerca de 35 milhões de pessoas convivem com a doença de Alzheimer - tipo mais comum entre mais de 140 tipos de demência.
Leia também:
>> Manteiga enriquecida pode ajudar pacientes com doença de Alzheimer, diz estudo
>> Julianne Moore leva o Oscar de melhor atriz por interpretar mulher com Alzheimer
>> Comunicar-se bem com idoso que tem Alzheimer melhora a qualidade do cuidado
Para os casos moderados e graves da doença, o Aché Laboratórios acaba de lançar um medicamento que associa, de forma inédita, duas substâncias: a donepezila e a memantina (nome comercial Donila Duo). Essa combinação das duas moléculas é recomendada pela Academia Brasileira de Neurologia como tratamento para os estágios moderados e graves de Alzheimer. O medicamento brasileiro interrompe um hiato de sete anos sem lançamentos para a doença no mundo.
Segundo o diretor médico do Aché, Mário Luiz Bochembuzio, a associação das substâncias proporciona mais benefícios ao paciente. “A donepezila, por ser um inibidor da acetilcolinesterase, reduz potencialmente os sintomas da depressão, ansiedade e apatia, enquanto a memantina pode reduzir os quadros relacionados à agitação, agressividade, irritabilidade, labilidade e psicose. A associação das moléculas também traz benefícios nas funções cognitivas, como a memória”, avalia.
Lembramos que qualquer medicamento só deve ser usado mediante prescrição médica.