Meta do Instituto de Oncologia do Imip é acolher 9 mil pacientes por ano

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 23/07/2015 às 16:11
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EM040214026 O câncer é a principal causa de morte no Imip, que é responsável pelo tratamento de 30% dos casos de câncer em Pernambuco (Foto: Edmar Melo/JC Imagem)

Responsável pelo tratamento de 30% dos casos de câncer em Pernambuco, o Instituto de Medicinal Integral Professor Fernando Figueira (Imip) apresenta o projeto do seu Instituto de Oncologia, que tem como meta aumentar em 50% o número de atendimentos fornecidos à população com câncer. Com quase 17 mil metros quadrados de área física distribuídos em 12 andares, o centro hospitalar passará a acolher 9 mil pacientes por ano, além de realizar 2.640 atendimentos de radioterapia e 36 mil quimioterapias anualmente.

“A obra está orçada em R$ 99 milhões. Esse montante inclui a parte de infraestrutura e de equipamentos. No térreo do prédio, ficará o setor de radioterapia, já garantido pelo Ministério da Saúde”, diz o presidente do Imip, Gilliatt Falbo.

O equipamento de radioterapia possibilitará o atendimento de 120 pacientes por dia. No mesmo pavimento, também funcionará a emergência com 24 leitos de observação, divididos por classificação de risco do paciente.

Além disso, o Instituto de Oncologia do Imip terá 127 leitos de internamento e mais outros 20 de unidade de terapia intensiva (UTI). Serão construídos 32 consultórios, seis salas destinadas a cirurgias e seis salas de quimioterapia. O centro hospitalar ainda contará com 12 equipamentos de apoio diagnóstico, como ressonância magnética, tomografia, mamografia e ultrassom. No 9º andar do prédio, ficará a ala destinada a cuidados paliativos.

"No térreo do prédio, ficará o setor de radioterapia, já garantido pelo Ministério da Saúde”, diz o presidente do Imip, Gilliatt Falbo (Foto: Diego Nigro/JC Imagem) "No térreo do prédio, ficará o setor de radioterapia, já garantido pelo Ministério da Saúde”, diz o presidente do Imip, Gilliatt Falbo (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)

“À medida que cada andar tiver a obra concluída, será aberto para atendimento dos pacientes”, informa Gilliatt. Não há, contudo, previsão para a obra ser concluída, já que a mesma depende do ritmo de doações.

O câncer é a principal causa de morte no Imip (cerca de 40% dos óbitos). Com a nova unidade de saúde, o instituto pretende realizar diagnósticos precocemente, o que ajuda a reduzir a taxa de mortalidade da doença.