Operadoras aderem ao projeto Parto Adequado

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 03/07/2015 às 6:00

Na rede privada, o índice de cesarianas chega a 84% (Foto: Divulgação) Na rede privada, o índice de cesarianas chega a 84% (Foto: Divulgação)

Em continuidade às ações em prol do parto normal e da redução de cesarianas desnecessárias, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou, na quarta-feira (1º/7), a assinatura de Termos de Cooperação com 31 operadoras apoiadoras do projeto Parto Adequado e com entidades representativas do setor.

Durante o evento, realizado no Rio de Janeiro, os representantes das operadoras tiveram a oportunidade de trocar experiências positivas e de abordar dificuldades relacionadas ao incentivo ao parto normal.

“A parceria entre a ANS, os hospitais, as operadoras e os profissionais da saúde para a mudança de modelo de atenção à saúde e de financiamento do setor é a única forma de construção de uma saúde suplementar sustentável, com melhores resultados assistenciais e melhor custo-efetividade”, enfatizou a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira.

Sobre o Projeto Parto Adequado

A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Institute for Healthcare Improvement (IHI), busca identificar modelos inovadores de atenção ao parto, capazes de promover a melhor qualidade do cuidado e a segurança da mulher e do bebê. O objetivo é incentivar o parto normal e reduzir a ocorrência de cesarianas desnecessárias, tanto na saúde suplementar como no sistema público.

No Brasil, a taxa de cesariana no setor privado de saúde é de 84% e no público chega a 40%, enquanto Europa e EUA têm índices em torno de 30%.