Fogueiras e fogos de artifício podem causar problemas no olhos; confira cuidados

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 18/06/2015 às 18:00

Imagem de fogueira (Foto: Rodrigo Lôbo / Acervo JC Imagem) Cuidados devem ser redobrados na época de São João. Fogueiras e fogos de artifício podem representar perigo para a saúde dos olhos (Foto: Rodrigo Lôbo / Acervo JC Imagem)

Fogueiras e fogos de artifício são umas das atrações mais procuradas nas festividades de São João e é justamente por isso que alguns cuidados devem ser redobrados nessa época. Com o calor e fumaça das fogueiras, assim como a faísca e a pólvora dos fogos de artifício, é preciso ficar atento à saúde dos olhos.

No caso das fogueiras, a fumaça pode causar ardor, queimação, vermelhidaão, lacrimejamento e coceira nos olhos. Se não houver cuidados, os sintomas podem evoluir até para uma conjuntivite - inflamação na conjuntiva, membrana que recobre a parte anterior dos olhos. "Até o fato de se levar mais as mãos aos olhos, seja para coçá-los ou para diminuir o mal estar ,contribui para o aumento de patologias", explica o oftalmologista Pedro Falcão, do Instituto de Olhos do Recife (IOR).

O principal alerta para a queima dos fogos de artifício é o manuseio deles por crianças ou pessoas desatentas. Os olhos são os principais prejudicados pelas faíscas e pólvora. Por isso, o ideal é se manter em uma distância mínima da pessoa que esteja manipulando os fogos de artifício. "Os fogos podem ser uma grande ameaça à visão. Já vimos casos de lesão ou trauma que evoluíram para cegueira. É preciso supervisionar as crianças, mesmo com as bombinhas inocentes e os traques de massa", conta o especialista.

Se houver qualquer desconforto, algum outro sintoma ocular ou acidentes, a recomendação é lavar os olhos com água corrente e procurar uma emergência oftalmológia o mais rápido possível. Nada de utilizar colírios ou outros medicamentos sem a prescrição médica. "Pode-se, eventualmente, fazer uso de soro fisiológico frio e/ou de lágrimas artificiais até a consulta médica", alerta o oftalmologista Pedro Falcão.