Leite é boa fonte de cálcio (Foto: Divulgação)
Foi lançada nesta segunda-feira (8/6) a campanha do Dia Mundial da Osteoporose (WOD) 2015, organizada pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF). O tema deste ano foca a nutrição e alerta para os desafios da saúde pública associados a uma dieta pobre em cálcio, vitamina D e proteína, assim como outros nutrientes importantes para manter a saúde óssea.
A maioria das pessoas não consome a quantidade diária de cálcio e vitamina D recomendada. Na realidade, cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo apresenta níveis inadequados de vitamina D no sangue, e as deficiências podem ser encontradas em todos os grupos étnicos e em todas as faixas etárias. A deficiência de cálcio, quando não tratada, pode causar consequências sérias, incluindo a osteopenia e a osteoporose.
A osteoporose é definida como uma doença pediátrica com consequências geriátricas. Isso deixa transparecer que a saúde óssea é determinada muito cedo na vida; na verdade, ainda no útero. As condições nutricionais pobres da mãe podem impactar o crescimento adequado do esqueleto do bebê sendo associadas a uma redução do conteúdo mineral ósseo do adulto no pico da massa óssea e mais tarde na vida, assim como a um maior risco de fratura do quadril.
Além disso, a infância e a adolescência são períodos críticos para o desenvolvimento ósseo porque, nessas fases, o tamanho e a força dos ossos aumentam significativamente. Aproximadamente metade de nossa massa óssea é acumulada durante a adolescência. Esse processo continua até a metade da segunda década quando geralmente se atinge o pico da massa óssea (a quantidade máxima de ossos possível durante o crescimento do esqueleto).
Ajudar uma criança a atingir a melhor força óssea possível traz benefícios na idade mais avançada porque gera uma maior reserva óssea a ser utilizada quando necessário. Diferentemente do que ocorre na juventude, os adultos não podem substituir tecidos ósseos na mesma velocidade em que os perdem. Acredita-se que um aumento de 10% no pico da densidade mineral óssea (DMO), uma medida da força óssea, poderia retardar o desenvolvimento da osteoporose em até 13 anos.
"Nosso esqueleto é muito semelhante a uma casa. Precisa ser construído com o material certo para apresentar uma estrutura sólida e ser sempre mantido para evitar danos a longo prazo. É por isso que a ingestão de alimentos como produtos lácteos, óleo de peixe, frutas e legumes nos fornecerá os nutrientes essenciais que são críticos para o desenvolvimento de ossos fortes", disse o professor John Kanis, presidente da IOF.
O CEO da IOF, Judy Stenmark, acrescentou que "99% de um quilo de cálcio encontrado em um corpo de tamanho médio reside em nossos ossos, o que enfatiza o motivo pelo qual precisamos obter a ingestão diária recomendada de cálcio como um combustível para a produção e manutenção dos ossos. Eu recomendo a todos que façam o teste Calculador de Cálcio da IOF para saber a quantia de cálcio que estão obtendo e como podem elevar o consumo", informou Judy Stenmark.
O Calculador de Cálcio está à disposição gratuitamente em:
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