Câncer de mama agressivo em pacientes jovens no Brasil pode ser hereditário

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 29/05/2015 às 7:00

foto-Fapesp-600 Estudo apresentado no Brasil pelo A.C. Camargo aponta que familiares de pacientes com subtipo agressivo têm risco de desenvolver a doença (Foto: Claudio Arouca/Ag.FAPESP)

Da Agência FAPESP

Uma parcela significativa dos casos de câncer de mama triplo negativo identificados no Brasil pode ser hereditária. Por isso, os familiares das pacientes diagnosticadas com esse subtipo de câncer de mama muito associado a mutações no gene BRCA1 – como a atriz norte-americana Angelina Jolie recentemente descobriu possuir – apresentam risco de desenvolver a doença.

As constatações são de uma pesquisa feita no Laboratório de Genômica e Biologia Molecular do A.C.Camargo Cancer com apoio da FAPESP. Resultados do trabalho foram apresentados em uma sessão sobre pesquisas em câncer durante a FAPESP Week UC Davis in Brazil, realizada entre os dias 12 e 13 de maio, em São Paulo.

“Identificamos que um percentual importante dos tumores de mama triplo negativo apresenta mutações patogênicas no gene BRCA1 e a maioria é de origem germinativa [podem ser transmitidos para os descendentes]”, disse Dirce Maria Carraro, líder do Laboratório de Genômica e Biologia Molecular do A.C.Camargo Cancer Center e coordenadora do estudo.

“Isso os classifica como tumores hereditários e a família das pacientes diagnosticadas tem risco de desenvolver câncer de mama”, avaliou.

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