Medicina fetal contribui para realização do parto normal com segurança

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 09/04/2015 às 6:00
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Na rede privada, o índice de cesarianas chega a 88% (Foto: Divulgação) Na rede privada, o índice de cesarianas chega a 88% (Foto: Divulgação)

Com o objetivo de estimular a realização de partos normais na rede privada de saúde, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde (ANS), divulgaram no começo deste ano uma série de resoluções com o objetivo de diminuir o número de cesarianas desnecessárias no País. Em hospitais públicos, o índice de cesarianas chega a 40%, um percentual bem acima dos 15% recomendados como taxa máxima pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na rede privada, esse índice é de 88%.

Entre os fatores que contribuem para a incidência maior da cesariana no Brasil, está a insegurança decorrente da falta de informação sobre a segurança que pode obtida durante um parto normal. No rol das questões mais levantas, vem à tona a forma com que é feita uma avaliação para que o feto esteja apto a esse tipo de parto. Nesse contexto, entra em cena a contribuição da medicina fetal.

Para esclarecer dúvidas relacionadas ao assunto, a clínica Biofeto, no Recife, lança nesta quinta-feira (9/4) o projeto Parto normal, avaliação fetal pré-parto, que contempla a realização de seminários voltados a médicos obstetras ao longo do ano. Serão promovidos eventos nos meses de abril, junho, agosto e outubro.

Segundo Eugênio Pita, medicina fetal ajuda a afastar medo que a mãe e o obstetra geralmente têm do parto normal (Foto: Juanpa Ausin/Divulgação) Segundo Eugênio Pita, medicina fetal ajuda a afastar medo que a mãe e o obstetra geralmente têm do parto normal (Foto: Juanpa Ausin/Divulgação)

O encontro desta quinta-feira (9/4), que acontece às 19h30 no Villa Bistrô, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, é comandado pela médica Gláucia Guerra, que traça um panorama do parto normal nos dias de hoje e ressalta que, durante o pré-natal, é imprescindível um investimento na análise do bem-estar fetal.

“A mãe e o obstetra geralmente temem uma complicação na hora do parto normal. É uma grande responsabilidade, e a medicina fetal veio oferecer uma avaliação suficiente para um parto tranquilo”, explica o médico obstetra Eugênio Pita, especialista em medicina fetal e sócio-fundador da Biofeto.