Campanha mundial orienta que, por meio de escolhas saudáveis, é possível ter qualidade de vida antes, durante e depois do câncer
Neste Dia Mundial de Combate ao Câncer (8/4), vale a pena retomar a discussão sobre a importância do estilo de vida e fatores ambientais na prevenção ao câncer. No começo deste ano, um estudo publicado pela revista Science atribui ao acaso a maior parte dos tumores em seres humanos. A Agência Internacional para Pesquisa do Câncer (Iarc, na sigla em inglês), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), contestou as conclusões desse estudo, que contradiz toda a ampla evidência epidemiológica acumulada das últimas décadas, além de apresentar limitações metodológicas e análise tendenciosa, segundo o Iarc.
A Iarc afirmou ainda que aproximadamente 50% de todos os casos de câncer no mundo podem ser evitados, uma vez que são diretamente ligados a estilo de vida e exposição ambiental. Como exemplo, a agência cita a redução dos casos de câncer de pulmão em vários países, resultado da diminuição da prevalência do tabagismo (número de fumantes).
É bom, então, continuarmos a insistir nesta dica valiosa: alimentação balanceada, prática de atividade física, renúncia ao tabagismo e ao excesso de álcool, precaução na exposição ao sol e a determinadas substâncias são algumas das práticas que contribuem para a prevenção ao câncer.
E um fato é certo: o consumo de alimentos de origem vegetal, como cereais integrais, leguminosas, legumes, verduras, sementes e frutas está realmente associado à redução do risco de desenvolvimento do câncer. Isso ocorre por causa de nutrientes envolvidos na inibição de fatores que podem favorecer o câncer. Entre esses nutrientes, estão vitaminas, selênio, carotenoides e compostos funcionais, entre outros que têm ação antioxidante.
