Conheça a dieta de Ravenna, que afinou a silhueta da presidente Dilma

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 22/02/2015 às 9:00
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Dilma, com 13 quilos a menos, em solenidade de entrega de credenciais a embaixadores (Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil) Dilma, com 13 quilos a menos, em solenidade de entrega de credenciais a embaixadores (Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil)

Na última sexta-feira (20/2), após entrega de credenciais a novos embaixadores que atuarão no Brasil, a presidente Dilma a Rousseff conversou pela primeira vez com jornalistas desde o fim de dezembro, antes de tomar posse do segundo mandato. Estava com uma silhueta bem mais fina, com 13 quilos a menos. Para perder peso, contou que tem feito ginástica e fechado a boca. A dieta que ela tem seguido é a do médico portenho Máximo Ravenna, que tem clínicas em São Paulo, Salvador e Brasília.

O método de Ravenna não é fruto de fórmulas revolucionárias: preconiza o que muitas dietas já pregam, como faz a dieta do baixo índice glicêmico, que recomenda ingestão dos carboidratos complexos, de boa qualidade, presentes em frutas, verduras, proteínas e laticínios.

Os carboidratos simples, como pão branco e açúcar, são eliminados porque geram compulsão alimentar. São alimentos que, quanto mais são ingeridos, mais vontade de comer se tem, pois eles disparam a secreção de insulina que gera a sensação de fome.

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O método de Ravenna também tem um pouco dos preceitos do Vigilantes do Peso, pois trabalha o vínculo alimentar, ao modificar a maneira da pessoa se relacionar com a comida. Durante o tratamento nas clínicas de Ravenna, os pacientes frequentam grupos terapêuticos, que têm suporte de psicólogos.

Sugestões para as refeições

Durante o processo de perda de peso no método de Ravenna, a pessoa segue refeições fracionadas. No almoço e jantar, por exemplo, é servido um caldo quente que tem a função de frear a ansiedade com que a pessoa chega à mesa. Depois, uma salada verde e, a seguir, o prato principal, que inclui uma proteína e um acompanhamento, que pode ser purê de abóbora, suflê de cenoura, legumes no vapor, entre outras opções. A seguir, vem a sobremesa, que pode ser uma fruta ou uma gelatina, e um café. Uma das finalidades é resgatar o ritual das refeições, fugindo do estilo fast food.

Quem segue à risca o tratamento pode perder de 5% a 7% do peso por mês (mulheres); 7% a 10% por mês (homens). A justificativa do método Ravenna para essa perda rápida é que essa estratégia é eficaz para o paciente conseguir reduzir de peso e manter.

No próprio site do método, está a explicação: "Com a perda lenta, não se consegue mantê-lo em dieta, sobretudo os que precisam perder mais de 30 quilos. Se esse paciente perde um a dois quilos a cada mês, dificilmente vai conseguir se manter no tratamento até alcançar a meta. Ao perceber o emagrecimento como algo real, ele segue em frente, alcança o objetivo e se esforça em mantê-lo".

Uma coisa é certa: como o excesso de peso e a obesidade envolvem várias causas, uma determinada dieta pode funcionar de forma diferente para cada pessoa. Ao seguir um mesmo cardápio, há quem elimine bastante peso e outros eliminam mais lentamente. Por isso, o melhor caminho a seguir é sempre procurar orientação médica e/ou nutricional para mudar hábitos alimentares e ganhar qualidade de vida.