Sentimentos como ansiedade e estresse diminuem a adesão ao tratamento de hipertensão (Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem)
Da Agência USP de Notícias
Uma pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP) revela que a população em geral sabe que aspectos emocionais influenciam a saúde física, mas não tem conhecimento que sentimentos como ansiedade e estresse diminuem a adesão ao tratamento de hipertensão.
O estudo também mostra que apoio familiar e dificuldade de adaptação a dietas e exercícios são barreiras. Esse e outros fatores que comprometem a terapia foram evidenciados no trabalho do pesquisador André Almeida de Moura.
De acordo com ele, além dos sentimentos já citados, a dificuldade de adaptação a um novo estilo de vida e o apoio familiar são decisivos no tratamento da hipertensão arterial. “Entre os entrevistados, 42% não conseguem acompanhar o ritmo de dietas e exercícios físicos, que são essenciais para o controle da pressão, e cerca de 13% percebem que a família não está colaborando com o tratamento”.
Realizado na cidade de Santa Helena de Goiás (GO), o estudo de Moura avaliou 138 pacientes atendidos em seis unidades de saúde do município. Ele detectou que, mesmo com todos os remédios e ferramentas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde, a adesão dos pacientes ao tratamento ainda era muito baixa.
A pesquisa ainda revela que apenas 21% dos participantes aderiram ao tratamento medicamentoso. Outros 15,9% cumpriram as recomendações médicas que, de acordo com o enfermeiro, incluiam alimentação balanceada, prática de exercícios físicos e exclusão de bebidas alcoólicas e tabaco.
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